Cidades

Astrônomo mágico é atração do Observatório Nacional, no RJ

O astrônomo mágico Fodjo é a grande atração do Observatório Nacional na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começou ontem (13) e vai até domingo (19). O chefe da Divisão de Atividades Educacionais (Daed) da instituição, o físico Carlos Henrique Veiga, revelou hoje (14), em entrevista à Agência Brasil, a verdadeira identidade do mágico que vem encantando as crianças que lotam o auditório do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem), na Cidade Universitária.

“É um francês [o astrofísico Florian Gourgeot] que está fazendo pós-doutorado no observatório. É um astrônomo que faz mágica”, relatou Veiga, que foi procurado pelo francês com a ideia de montar um seminário sobre sistema solar, estrelas e galáxias, durante o qual apresenta truques de mágica. “Tem sido um sucesso. É muito interativo, as crianças se identificam na hora”. O astrônomo mágico pode ser visto até amanhã (15) à tarde, no Cetem.

Já a partir de quinta-feira (16) até domingo (19), o observatório levará outras atrações ao Parque Madureira, também na zona norte do Rio de Janeiro, como parte da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia.

Dentre as atrações no Parque Madureira, está um jogo interativo, não eletrônico, em que as crianças enfrentam o desafio de montar os continentes com um quebra-cabeça magnético, para entender como eram no passado longínquo e como serão no futuro. “A gente mostra como os continentes foram se separando, os tipos de rocha, e como os continentes vão ser no futuro. A gente chama isso de “Dança dos Continentes”.

Já em uma mesa com o mapa da América do Sul, onde foi colocado um sismógrafo, as crianças terão a oportunidade de provocar um terremoto. “A criança bate na mesa e provoca um tremor, que é registrado em um telão. Assim ela vê como um sismo acontece”. Nesse jogo, os pesquisadores do observatório mostram às crianças como ocorre um sismo e como é calculada sua intensidade no sismógrafo.

Ao mesmo tempo, ao bater na mesa, o mapa indica todos os terremotos registrados em países sul-americanos como Peru, Chile, Equador. “A brincadeira é você bater naquilo e saber como um terremoto acontece, mas você provocando um terremoto”, disse Veiga.

O chefe da Daed reiterou o convite às crianças para visitarem o Observatório Nacional. "A gente está tentando resgatar um pouco os brinquedos que as crianças pegavam, montavam e desmontavam. É legal viver a experiência e ver ela acontecer na sua mão, ver a felicidade da criança aprender uma coisa que ela entendeu porque viu funcionar”.

Agência Brasil 

Redação

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