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Associação pede transformação do Centro Histórico em parque tecnológico; medida está em tramitação

A transformação do Centro Histórico de Cuiabá em um parque tecnológico com apoio de incentivos fiscais para o setor é uma das pautas da Associação das Empresas de Informática e Telecomunicações de Mato Grosso (Asseite). A medida está em tramitação coordenada pelo secretário municipal de Agricultura, Trabalho e Desenvolvimento Econômico, Francisco Vuolo. 

O presidente da Asseite, Fernando Pereira, e o diretor de tecnologia, Fernando Bellezzia, participaram da reunião com o prefeito Emanuel Pinheiro, realizada na última semana com lideranças empresariais.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Cuiabá (ACC), Jonas Alves de Souza, e o diretor Rodrigo Nakao Yabumoto, entregaram carta com o pleito e as devidas justificativas, na qual dá ênfase à importância da ocupação do Centro Histórico por empresas e universidades. Um dinâmico ecossistema de inovação seria criado, alimentado pelas parcerias entre poder público e iniciativa privada.

Fernando Pereira ressaltou que o objetivo da reunião foi sensibilizar o prefeito para acatar o benefício que já existe em outras capitais do país e traz ganhos para todos.

“O setor de tecnologia no Mato Grosso tem sofrido muito por competir com essas empresas e não ter uma igualdade de tributação. Queremos fomentar a economia de tecnologia, pois, embora o Estado seja conhecido pelo agronegócio, esse setor depende fortemente da tecnologia, que é a base de quase tudo hoje em dia. Por isso, é importante desenvolver o setor aqui na cidade de Cuiabá”, salientou Fernando.

Para Jonas Alves de Souza, o setor precisa de incentivos fiscais para atuar na cidade e evitar que as empresas migrem para outros municípios que oferecem esses benefícios.

“O prefeito está ciente dessa situação e se preocupa com a competitividade das empresas de Cuiabá. Vamos implementar essas ações e divulgar amplamente para atrair empresários a investir no Centro Histórico, especialmente no setor de tecnologia e educação, que são áreas de grande necessidade aqui”, enfatizou Jonas Alves.

 A ideia é defendida como a melhor alternativa para a revitalização sustentável do espaço que hoje está em estado de abandono, com sérios problemas de infraestrutura, de insegurança, fatos que causaram praticamente o esvaziamento empresarial daquele valioso local.

A proposta foi bem recebida pelo chefe do Executivo que delegou aos empresários presentes a tarefa de avaliar a proposição em andamento, antes de ser transformada em Projeto de Lei e encaminhada ao Legislativo Municipal.

Consta na proposta a ocupação dos prédios por atividades ligadas às tecnologias digitais, telecomunicações, formação, capacitação e todas as demais que compões e economia criativa (cultura, arte, arquitetura, design, gastronomia, entre outras, e o comércio em geral).

A expectativa da ASSEITE é que dentro de 15 dias a proposta seja editada em projeto de lei e encaminhada à Câmara de Vereadores.

João Freitas

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