Policiais Civis de todo o Estado estão sendo convocados pelo Fórum Sindical para assembleia geral às 13h30 do próximo dia 20 de setembro (terça-feira), em frente à Secretaria de Estado de Gestão (Seges), no Centro Político Administrativo, em Cuiabá (MT). A mobilização deve reunir os servidores públicos dos 32 sindicados que compõem o fórum e discutir temas de interesse das diversas categorias integrantes do funcionalismo público estadual.
A convocação foi feita hoje pelo presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Polícia Civil de Mato Grosso (Siagespoc), Cledison Gonçalves, que classifica como uma estratégia importante definida pelos sindicalistas para o início das discussões de uma série de problemas que podem prejudicar o funcionalismo público de Mato Grosso.
Segundo revelou, informações dão conta de que o Governo do Estado só espera passar a eleição municipal para enviar à Assembleia Legislativa um projeto de reforma administrativa cujo objetivo principal é prejudicar os servidores de carreira.
A reforma da previdência, por exemplo, de acordo com o presidente do Siagespoc, é um tópico que consta da pauta e que teria o objetivo de prejudicar os servidores, principalmente com relação aos seus direitos. “Nós entendemos que o Governo deveria aguardar a reforma da previdência em âmbito nacional, mas ele está fazendo justamente o contrário, pois está se antecipando à reforma federal com uma reforma estadual”, afirma Cledison.
Outra preocupação dos sindicalistas diz respeito à notícia de atraso de salários pelo Governo do Estado já a partir do próximo mês. ”É voz corrente de que a partir de outubro haverá atraso salarial”, informou Cledison. Os rumores nesse sentido chegam a mencionar um cronograma, que obedeceria ao critério de faixas salariais: até dia 30 receberá quem ganha dois mil; no dia cinco será a vez de quem ganha de dois mil a cinco mil, e no dia dez os que ganham acima de cinco mil.
“Na minha interpretação, um dos assuntos de relevo é o não pagamento da Revisão Geral Anual em 2017, visto que essa previsão não consta na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO); na LDO de 2017 consta zero por cento da RGA para o servidor público”, conforme acrescentou o presidente do Siagespoc.
E voltou a dizer que antes de fazer reformas que prejudiquem o trabalhador o governo deve rever a questão do repasse aos poderes e tachar o agronegócio. “Infelizmente, as reformas costumam ser feitas pelo avesso. Eles miram única e exclusivamente nos trabalhadores e esquecem a reforma tributária; eu creio que o governo tem que discutir se as reformas vão ou não vão tirar direito do trabalhador; tem que ser uma discussão mpla, não pode ser feita a toque de caixa conforme tem sido anunciado”.
Com Assessoria