Política

Assembleia aprova dispensa de pauta e projeto da alíquota será acelerado

A Assembleia Legislativa aprovou, nesta quarta-feira (18), a dispensa de pauta para a tramitação da mensagem do Executivo que trata do aumento da alíquota da previdência de 11 para 14%. Agora, os deputados ficam impedidos de pedir vista do texto durante a discussão em plenário. A votação ocorreu a partir de um requerimento assinado por 15 lideranças partidárias.

A dispensa teve 15 votos a favor e oito contra após uma longa discussão sobre os efeitos do aumento da alíquota no modelo linear como proposto pelo governo. A análise no Legislativo será retomada a partir do dia 7 de janeiro. O presidente da Casa, Eduardo Botelho (DEM), dispensou os parlamentares da sessão desta tarde e de amanhã pela manhã.

Um acordo entre a base e o governador Mauro Mendes, anunciado ontem pelo deputado Paulo Araújo (Progressistas) adiou a votação para o próximo ano.

Houve manifestação veemente dos deputados ligados às entidades trabalhistas com o apontamento de que o modelo proposto no Estado não corresponde à reforma aprovada para o âmbito federal. 

“Essa alíquota de 14% é pura maldade do governo. O dinheiro não vai entrar num fundo próprio da previdência e vão ser arrecadados apenas R$ 400 milhões, coincidentemente num ano de eleição”, disse Lúdio Cabral (PT).

 Wilson Santos (PSDB), que assinou o requerimento das lideranças, disse que o modelo linear de 14% para todo servidor aposentado não está decidido e citou uma emenda acrescentada por ele ao texto original que gradua a taxa em três faixas de benefícios.

“É preciso estancar essa dívida. Se deixarmos para julho serão mais R$ 770 milhões de dívida. Quem taxou os aposentados com 11% foi o Lula, que também tirou a aposentadoria integral. Ele fez isso porque era preciso”.

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões