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Assassinato de Juliene completa cinco anos e família crê em justiça

Este domingo, 28 de maio de 2017, poderia ser um domingo qualquer para Marlene Anunciação e Júlio Gonçalves dos Santos. Mas, não é. Há exatamente cinco anos a filha do casal, Juliene Gonçalves Anunciação, 19 anos, foi brutalmente assassinada e teve seu corpo pendurado no alambrado do Campo do Botafogo, no CPA II, em Cuiabá (MT).

Dor, saudade e revolta se misturam à esperança de que o assassino seja preso. “Minha filha era um menina alegre, gostava da vida, não fazia mal a ninguém… “. Marlene Anunciação é o retrato da mãe que perdeu uma filha pela ação cruel de uma pessoa fria e impiedosa. “Não tem crime perfeito. Eu acredito que o assassino será preso e pagará pelo crime”.

O corpo de Juliene foi encontrado às 6h30 do dia 28 de maio de 2012 por um casal que fazia caminhada nas proximidades do miniestádio. No corpo, sinais de esganadura e violência sexual. Ela estava pendura pelo pescoço com sua calça jeans como se tivesse cometido suicídio.

Juliene foi vista pela última vez na noite de 27 de maio de 2012, quando saiu de casa para ir a uma casa de samba. O principal suspeito de ter cometido o crime, Antônio Rodrigues Silva Santos, hoje com 40 anos, já foi indiciado no inquérito policial.

 No carro do suspeito a polícia encontrou o celular da vítima e um fio de energia semelhante ao usado para matar a jovem. Antônio foi apontado por um primo da vítima como sendo a última pessoa que foi vista com Juliene. O suspeito nega o crime. Disse que estava com a jovem, mas que a deixou numa rua próxima a outro evento e não mais a viu.

A Delegacia de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) aponta Antônio Rodrigues como autor do assassinato. O Ministério Público Estadual (MPE) pode pedir novas diligências.

Nesses cinco anos, os pais de Juliene não tiveram condições de pagar um advogado para acompanhar o inquérito de perto e viveram uma grande angústia. Há duas semanas, os advogados Alberto Scaloppe e Antônio Alexandre da Silva Júnior foram procurados por Marlene Anunciação. Eles se sensibilizaram com o caso e se dispuseram a atuar voluntariamente como assistentes do Ministério Público.

“Nós queremos contribuir com o Ministério Público e dar a nossa parcela de contribuição à família da Juliene”, disse Alberto Scaloppe ao Circuito Mato Grosso. Um alento para os pais, parentes e amigos que lembram a data com manifestação contra a violência e por justiça às 16h deste domingo (27) no ginásio Verdinho, na entrada do CPA I.

 

Sandra Carvalho

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