"É a minha primeira vez no Brasil e já cheguei conhecendo o carnaval. Tenho vontade de voltar aqui pela festa", disse o alemão Patrick Heinsch, de 21 anos, acompanhado da namorada, a gaúcha Julia Menti, 23 anos, que conheceu nos Estados Unidos, em outubro de 2013. "As vantagens da arquibancada são que é de graça e conseguimos ver as alegorias e alas antes de todas as pessoas" disse ela.
A arquibancada também é o local escolhido pela família "Duarte", de São João de Meriti, na Baixada Fluminense. Pai, mãe, filhos, netos e sobrinhos chegaram por volta das 16h munidos de muita alegria e disposição. "Vamos ficar até o final. Temos muita energia e alto astral", disse a matriarca da família, a dona de casa Solange.
Novos amigos
A arquibancada uniu os primos Monique e Daniele Araújo e Pedro Henrique Bezerra aos amigos Vinícius de Oliveira e Marcelo Cadinelli. A dupla veio de Vila Isabel, na Zona Norte, para torcer pela escola do coração. Já o trio, chegou de Irajá, no Subúrbio para ver a Mocidade Independente de Padre Miguel.
"Nós nos conhecemos aqui e a nossa energia nos uniu. É muito bom fazer novas amizades. Estas aqui com certeza são amizades de carnaval que vão subir a serra", brincou a supervisora de atendimento Monique.
De costas
Desde cedo no meio do povo, Alice, também de São João de Meriti, se cansou e resolveu sentar na escada, de costas para o desfile. Ela e uma amiga saíram às 17h para ir ao Sambódromo. Alice revelou ao G1 que não foi para ver o desfile. "Vim mais pela diversão", disse a jovem que acrescentou que, no domingo, tentou mas não conseguiu ver o desfile de sua escola, a Beija-Flor.
Também cansado e espremido na arquibancada, Paulo resiste para ver a escola do coração, a Imperatriz Leopoldinense, a quarta a desfilar nesta segunda-feira. O morador de Copacabana contou que apesar de ter chegado cedo é difícil garantir um bom lugar. "Mesmo assim, vale a pena", garantiu.
G1