Ao menos provisoriamente, ficam paralisadas as atividades de manutenção e intervenção em linhas energizadas do estádio.
Enquanto isso, o Ministério do Trabalho investiga o caso e apura supostas informações de que o trabalhador não estaria utilizando luvas de segurança no momento do acidente. Fato inclusive, comentado pelo secretário da Copa, Maurício Guimarães na data de ontem.
Segundo a superintendência do MTE, a interdição deverá persistir até que a empresa ETEL Engenharia Montagens e Automação Ltda., ateste a segurança operacional para que os demais operários tenham condições de finalizar os trabalhos.
“É uma questão preventiva. Estamos observando aqui o princípio da prevenção”, relatou o chefe de fiscalização da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego em Mato Grosso, José Almeida.
Almeida observou ainda, que já foi solicitado a empresa “a documentação do operário para comprovar se ele era ou não habilitado para trabalhar como eletricista”.
A Secopa afirma que nos demais setores não houve qualquer paralisação e os serviços continuam na parte de acabamentos finais e ainda na instalação das cadeiras no estádio. Ainda restam, segundo o secretário Maurício Guimarães, pouco mais de 3 mil cadeiras a serem instaladas.
Ministério do Trabalho
O Ministério Público do Trabalho (MPT-MT) também irá vai apurar as causas e a responsabilidade da empresa Etel e do Consórcio CLE Arena na morte do operário. Segundo a procuradora, Marselha Silvério de Assis, caso seja verificada a omissão das empresas quanto às obrigações de fornecer e fiscalizar o uso dos equipamentos de proteção e de garantir um meio ambiente de trabalho seguro, o MPT tomará as medidas que se fizerem necessárias administrativa e/ou judicialmente.
Paralelamente a isso, a procuradora informa auditores fiscais do MTE já trabalham na elaboração do relatório do acidente de trabalho e segundo ela, assim que concluído, o documento será enviado ao MPT para análise.