Até esta manhã, equipes do Corpo de Bombeiros, da Defesa Civil e da própria empresa trabalhavam na retirada de trigo e entulho do local. Toneladas do produto que ficava armazenado no silo acabaram espalhadas na via após o acidente. Cinco pessoas precisaram ser encaminhadas para o Hospital Geral do Estado (HGE) e diversos veículos foram soterrados.
A retirada da estrutura pendente foi definida após uma reunião realizada na última terça (8), devido ao risco de novos desabamentos. A empresa se comprometeu em trazer um guindaste de outro estado para realizar o serviço, mas acabou encontrando uma empresa aqui no estado que fizesse a operação. A lança do guindaste tem 45 metros, mas ainda será necessário acoplar uma outra estrutura de 5 metros, chamda de gibe, à ponta da lança para dar maior estabilidade durante a operação.
"Esse procedimento é necessário para que a peça não caia sobre o guindaste. Um funcionário vai subir até o topo do silo com um maçarico para retirar a peça, que deve cair por completo. O ideal seria que uma outra máquina segurasse a peça antes de ela cair, mas isso é um procedimento emergencial e não há risco, já que não haverá ninguém embaixo", afirmou o gerente comercial da empresa prestadora de serviço, José Luiz dos Santos.
Para a operação, equipes de segurança isolaram completamente a área no entorno do moinho e os trabalhos de retirada do trigo e dos escombros foram interrompidos.
G1