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Área desmatada em Mato Grosso reduz pelo quarto mês consecutivo

Pelo quarto mês consecutivo, caiu a média de desmatamento em Mato Grosso, de acordo com o Serviço de Alerta do Desmatamento (SAD) publicado mensalmente pelo Instituto Imazon. Avaliando apenas o período de 30 dias em comparação a maio de 2018, Mato Grosso teve queda de 16% no desflorestamento, único Estado da Amazônia Legal a apresentar decréscimo. Já no comparativo do período acumulado de agosto de 2018 a maio de 2019 em relação ao mesmo período anterior, a queda foi de 21%.

“Mato Grosso vem alcançando bons resultados graças à coesão da secretaria, comprometimento e dedicação de toda a equipe. Mato Grosso mais uma vez se destaca na implementação de políticas públicas ambientais”, comemora a secretária de Meio Ambiente Mauren Lazzaretti.

Ao longo dos cinco primeiros meses de 2019, a equipe da Coordenadoria de Fiscalização de Flora aplicou mais de R$ 222 milhões de reais em multas por crimes relacionados ao desmatamento ilegal. Nesse período foram embargados mais de 44 mil hectares e apreendidos cerca de 3600 metros cúbicos de madeira de origem ilegal.

As ações de Mato Grosso para combater o desmatamento ilegal em Mato Grosso estão elencadas no Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento e Incêndios Florestais do Estado de Mato Grosso (PPCDIF/MT), que já está em sua terceira fase. O secretário adjunto Executivo da Sema, Alex Marega, explica que as ações de comando e controle estão pautadas no monitoramento constante, por meio de autuação remota e presença da fiscalização; sensibilização dos proprietários rurais; criminalização e responsabilização

Outra frente de atuação mato-grossense para conter o desmatamento e valorizar a floresta em pé é o desenvolvimento de estratégias integradas para o Desenvolvimento Rural de Baixa Emissão (DBRE). De acordo com o Instituto Earth Innovation, de 39 jurisdições que abrigam florestas tropicais em seu território, Mato Grosso é a única que mantém uma ampla gama de iniciativas mais avançadas que abordam a produção agropecuária sustentável para propriedades de grande e pequeno porte.

Essas iniciativas estão todas elencadas dentro da Estratégia Produzir, Conservar e Incluir (PCI), lançada na COP 21 em Paris, que inclui 21 metas claras para aliar produção com conservação ambiental e inclusão social. Os marcos foram desenvolvidos por meio de processos participativos que incluíram atores de setores públicos, privados e sem fins lucrativos e buscam o desmatamento líquido zero em todo o estado e zerar emissões líquidas de carbono florestal até 2030, mantendo aproximadamente seis gigatoneladas de CO2 fora da atmosfera, além de manter no mínimo 60% da cobertura vegetal nativa.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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