A defesa dele já havia ingressado com cinco pedidos para que ele permanecesse em Porto Velho. Porém, foram negados pela Justiça daquele estado. A magistrada ressalta, na decisão, que o réu permanecerá na unidade prisional até que o Superior Tribunal de Justiça (STJ) julgue a alegação de conflito de competência. Isso porque, o juiz da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, Geraldo Fernandes Fidélis, ressalta que o sistema prisional mato-grossense não tem estrutura necessária para acomodar o ex-bicheiro e, dessa forma, requereu ao STJ a prorrogação da permanência dele por mais 360 dias em Rondônia.
Além disso, o juiz argumentou que o retorno do réu também iria aproximá-lo de dois antigos comparsas, Hércules Agostinho e Célio Alves, que também já foram condenados por participação no assassinato de Sávio Brandão. Hércules e Célio foram presos e, dois meses depois do crime, foi decretada a prisão de João Arcanjo. O secretário de Justiça de Direitos Humanos (Sejudh), Luiz Antônio Pôssas de Carvalho, confirmou a permanência de Arcanjo em Rondônia e destacou a problemática quanto a segurança no sistema.
Da Redação com Assessoria