A Polícia Militar (PM) e a Polícia Judiciária Civil (PJC) apreenderam, de janeiro a maio deste ano, 1.175 armas de fogos em Mato Grosso. A quantia é 41% maior à apreendida no mesmo período do ano passado, 833. Revólveres e as espingardas são as armas mais recolhidas. Do total, 46% foram de revólveres, 39% espingardas e 11 % pistolas.
Um exemplo de apreensão ocorreu no dia 31 de maio, em Sinop (505 km de Cuiabá). A Polícia Militar localizou em uma casas três armas de fogo, um revólver, uma espingarda calibre 36 e uma espingarda de pressão de fabricação chinesa, além de munições, drogas e outros objetos. Um dos moradores é suspeito de comandar uma boca de fumo e alugar armas para a prática de roubos.
Conforme as forças policiais, as armas de fogo continuam o instrumento mais utilizado por criminosos para praticar homicídios. Segundo o delegado titular da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), André Renato Gonçalves, 75% dos casos de assassinatos são praticados com armas de fogo.
“Quando se retira uma arma de fogo das mãos daqueles que cometem infrações, conseguimos diminuir outros crimes, como os roubos e também homicídios”, destacou.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Jorge Luiz de Magalhães, destacou os investimentos do Estado, aliados à metodologia de trabalho qualificado e ao comprometimento dos profissionais, como fatores importantes para o aumento das apreensões.
“Esse resultado significa que os nossos policiais estão abordando, revistando e checando cada vez mais”, disse.
O secretário de Segurança Pública (Sesp), Rogers Jarbas, atribuiu o resultado à maior atuação da PM e da PJC em ações preventivas e repressivas no estado.
“São abordagens, revistas em veículos, cumprimentos de mandados de busca e apreensões domiciliares, combate ao tráfico doméstico de drogas, entre outras ações, que possibilitaram o aumento de apreensões”, avaliou.
Com Assessoria