Hoje em dia o seu telefone funciona assim: você salva um número e o associa a um nome, que é armazenado em ordem alfabética. O Humin tenta mudar isso, permitindo que, ao colocar um número no app, a pessoa já seja identificada por meio de um perfil social. Mais do que isso, o aplicativo permite lembrar onde e quando você conheceu aquela pessoa, identificar contatos em comum.
Depois disso, o Humin usa uma ferramenta parecida com Graph Search, do Facebook, para fazer pesquisas no aplicativo. Por exemplo, você poderia buscar por “pessoas que conheci na semana passada”, ou “pessoas que eu conheci em São Paulo”, para não passar pelo problema de ter que tentar lembrar seu nome.
O serviço, como dito anteriormente, tem um quê de computação contextual, semelhante ao Google Now. Neste sentido, quando você está viajando para algum local, você poderia ser notificado com sugestões de números e pessoas para ligar ao chegar lá. O contrário também é possível. Se você tiver um amigo em Natal, por exemplo, ele pode ficar sabendo da sua chegada para poder telefonar.
Ankur Jain, fundador e CEO da empresa, diz que a motivação por trás do aplicativo é solucionar um problema idêntico ao visto na internet nos anos 1990. “Você costumava navegar na web em ordem alfabética. Eventualmente, empresas como o Google perceberam que você deveria ser capaz de apenas procurar pela informação do jeito que você pensa sobre ela, para decidir o que é relevante. Nós não apenas podemos prever com quem você quer se conectar , mas você também pode procurar pelas pessoas do jeito que você pensa”, ele diz ao Mashable.
Olhar Digital