Plantão Policial

Após roubos padre cobra mais policiais no entorno de igreja

Participar das missas na Igreja Nossa Senhora Auxiliadora, no Centro de Cuiabá com tranquilidade, enquanto o carro está estacionado na rua, não tem sido mais possível como há alguns anos. Por conta do aumento dos crimes, assaltos aos fieis e arrombamentos de carros para furtos no entorno do santuário, o padre Marcelo Fujimura disse ter solicitado à Polícia Militar reforço na segurança daquela região.Nos últimos dois meses, 12 pessoas foram vítimas da ação de criminosos nas ruas próximas à igreja, localizada na Avenida Tenente Coronel Duarte, a Prainha. Esses fieis tiveram os carros arrombados ou foram assaltados. "Esse é um problema que não é só nosso, mas de todas as igrejas da região central, por falta de estacionamento e os fieis têm que deixar os carros na rua. Estamos sofrendo com isso", afirmou.A maioria dos crimes ocorreu aos finais de semana.

Ele disse que aos finais de semana o estacionamento destinado aos professores do Colégio São Gonçalo, que funciona na mesma quadra que a igreja, são disponibilizados para quem vai à missa. Porém, são poucas vagas e muitos precisam deixar o carro do lado de fora.Nas missas, o padre disse que tem orientado os fieis a tomarem cuidado no momento de sair e entrar no carro. "Se tiver alguma pessoa suspeita andando por ali, que eles esperem, porque não adianta agir com valentia e tentar enfrentá-los", pontuou. Normalmente, os assaltos, segundo ele, são cometidos por homens de motocicleta, que conseguem fugir rápido logo após o crime.

Já os furtos ocorrem no período em que a vítima está na missa. "Eles estão aproveitando o momento da missa para cometer esses furtos. Têm sido quase comuns esse tipo de furtos", disse o padre. A situação se agravou, segundo ele, de dois anos para cá. O policiamento ostensivo feito na região não tem sido suficiente para coibir esse tipo de crime, na avaliação do religioso.

"Tem policiamento, mas não tem sido suficiente porque os criminosos ficam observando e, logo depois, que a polícia passa, eles cometem os crimes", reclamou. Na área onde fica a igreja e a escola tem seguranças privados, porém, o perigo é fora, na rua. "O problema é a rua, que é de domínio público. Não podemos assumir esse risco, essa responsabilidade".

Uma das vítimas recentes desses crimes registrados perto da Igreja Nossa Senhora Auxiliadora foi a advogada Janaína Almeida. Ela contou que há duas semanas o carro dela teve o vidro quebrado e os objetos que estavam dentro, furtados, quando ainda estava de dia. Ela foi à missa celebrada às 18h e, segundo ela, o outro veículo que estava estacionado na frente do dela, na lateral da igreja, também foi arrombado pela mesma pessoa. A ação toda durou quase 20 minutos.

"Fiquei menos de uma hora na igreja e quando saí o carro estava arrombado. Registrei um boletim de ocorrência e pedi ao padre se tinha como disponibilizar as imagens do circuito interno de segurança. No dia seguinte, ele me passou as imagens e eu levei até a polícia para que fosse investigado", contou.Janaína explicou que, pelas características do suspeito, a polícia conseguiu chegar até ele e recuperar os pertences levados do carro da vítima. Haviam sido furtados o aparelho de som e roupas ainda com etiquetas.O criminoso estava em outro carro quando cometeu os furtos. Depois do crime, a advogada não parou mais o carro na rua durante as missas. Passou a estacionar no pátio do colégio.

G1

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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