Em Rondonópolis, o capitão Candido, responsável pelo policiamento durante a partida entre União e Vila Aurora, entrou em contato com os responsáveis pelas torcidas e pediu que os mesmo não utilizassem os acendedores de fumaça e também não soltassem nenhum fogos de artifício dentro do estádio.
Segundo o oficial da PM, a torcida do União entendeu a mensagem e respeitou a o pedido da Policia. Já a torcida do Vila Aurora resistiu, e o policiamento fez a apreensão do material. ”Antes do jogo, procurei os responsáveis e conversei com eles, a torcida do Vila Aurora não entendeu, eu pedi que recolhessem o material deles, mas tudo tranquilo. Só foram soltos fogos fora do estádio, em uma área aberta, sem riscos para os torcedores- declarou o Capitão da PM.
Em Cuiabá aconteceu da mesma forma no jogo entre Mixto e Cuiabá. Os torcedores da Organizada Boca Suja dispensaram o apetrecho e fizeram a festa sem nenhum tipo de sinalizador.
A proibição
Em maio de 2012, o Comitê Executivo da Fifa decidiu de forma unânime proibir fogos de artificio nos estádios, medida que, se tivesse sido cumproda pela entidade, poderia ter evitado a morte de um garoto de 14 anos durante a partida entre San José e Corinthians, na Bolívia, pela Copa Libertadores da América.
A decisão de vetar fogos de artifícios foi aprovada por unanimidade no comitê, mas a Fifa não revelou se haveria um prazo para que as confederações de futebol se alinhassem à regra, quais seriam as medidas preventivas e, tampouco, apontou punição a quem descumprisse a norma.
Na noite desta quarta-feira (20), o menino Kevin Espada, de 14 anos, morreu após ser atingido por um rojão, supostamente disparado pela torcida do Corinthians.
FONTE: PrimeiraHora | OLHAR DIRETO