Uma parte dos moradores da comunidade não aceitou ir para alojamentos e permaneceu acampado em uma área próxima. Outra parte procurou abrigo na casa de amigos e familiares.
A Prefeitura tentar convencê-los a buscar um abrigo. De acordo com a Defesa Civil, os moradores foram cadastrados no serviço de Assistência Social da Prefeitura de São Paulo. Posteriormente, eles serão cadastrados nos programas de moradia popular, da Secretaria da Habitação.
Nesta manhã, os bombeiros ainda permaneciam no local para conter os últimos focos do incêndio, que começou por volta das 15h20. A favela fica entre o córrego Aricanduva e um condomínio em construção. Vinte e seis equipes do Corpo de Bombeiros de três bairros da capital foram mobilizadas para combater as chamas. Parte do trânsito do Viaduto Engenheiro Alberto Badra foi interditado para o trabalho dos bombeiros. O incêndio foi controlado duas horas depois.
A mãe das crianças, diarista Aline Guimarães, que sofreram queimaduras não estava em casa quando tudo aconteceu. Ela disse que tinha saído para fazer uma entrevista de emprego.
Quando eu estava chegando, ligaram para minha irmã dizendo que tinha pegado fogo dentro do meu barraco, mas não era dentro do meu barraco. Se fosse dentro do meu barraco, meus filhos não estariam vivos, disse.
As crianças estão internadas na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Municipal do Tatuapé, que é referência no tratamento de queimados. Um novo boletim médico sobre o estado de saúde delas deverá ser divulgado às 12h desta quinta.
Além das duas crianças, outros dois adultos, um homem e uma mulher, também sofreram ferimentos leves e foram encaminhados ao mesmo hospital, onde permaneciam na noite desta quarta-feira em observação, de acordo com a secretaria.
G1