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Após eleições de 2016, Caramuru volta a ser envolvida em escândalo

A Caramuru Alimentos S/A voltou a ser alvo de polêmica em Mato Grosso. No ano passado, durante a disputa eleitoral pela Prefeitura de Cuiabá, o então candidato Wilson Santos (PSDB) acusou seu adversário, o atual prefeito Emanuel Pinheiro (PMDB), de, ao lado de membros de sua família, receber propina para ajudar a empresa no processo de enquadramento no Prodeic (Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso).

Além de Emanuel, as acusações do tucano também envolveram o irmão do prefeito Marco Polo Pinheiro, conhecido como Popó, e a cunhada de Emanuel, Bárbara Pinheiro – que teria prestado consultoria para a empresa.

Agora, nesta quarta-feira (3), a Delegacia Fazendária – que recebeu as denúncias de Wilson, na época – deflagrou a Operação Zaqueus, em que três agentes de tributos estaduais são acusados de conceder decisões administrativas favoráveis a determinadas empresas em troca de propina. 

Uma das empresas apontadas é a Caramuru. Os servidores teriam reduzindo a autuação da empresa de mais de R$ 65,9 milhões para aproximadamente R$ 315 mil. Para redução de autuação, eles receberam cerca de R$ 1,8 milhão em vantagem indevida.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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