Foto Ahmad Jarrah/ CMT
O líder do Governo do Estado na Assembleia Legislativa, deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM), afirmou que novas reuniões com o Executivo serão realizadas para avaliar a necessidade da reforma previdenciária no Estado.
O anúncio se deu após a decisão do presidente Michel Temer (PMDB), em tirar os servidores estaduais e municipais da PEC 287 – que trata da reforma da Previdência em âmbito nacional -, com o objetivo de diminuir a rejeição à proposta e minar os argumentos de que a mudança iria atingir toda a população. Com a decisão, de acordo com o peemedebista, a decisão da necessidade ou não da reforma ficará com os governos estaduais e municipais.
“Até então nós estávamos entendendo como uma exigência do Governo federal. Nós vamos passar a estudar novamente para ver qual o reflexo e ver se precisa fazer ou não a reforma”, afirmou Dilmar ao Circuito Mato Grosso.
O presidente Michel Temer já tinha tirado da reforma previdenciária os militares das Forças Armadas, policiais militares e bombeiros, uma vez que estas categorias tinham demonstrado insatisfação com a reforma.
O assunto tem aquecido os bastidores da política mato-grossense. Com a justificativa de estar se enquadrando as exigências feitas pela União, o Executivo estadual começou a elaborar uma projeto de lei que prevê o aumento da alíquota de contribuição dos servidores com a previdência de 11% para 14%. No último dia 15, cerca de três mil pessoas protestaram contra a Reforma da Previdência em Cuiabá, na Praça Ipiranga, sob o grito de “Previdência ou Morte”.
Caso o Governo opte em não realizar a reforma, ainda não se livrará do desgaste político, já que ainda é preciso apresentar a reforma do Teto de Gastos. Segundo um deputado da base de sustentação de Taques, esta deverá ser a proposta mais polêmica, por também envolver servidores.
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