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Após caso de beagles, Instituto Royal fecha as portas

 
De acordo com a empresa, "tendo em vista as elevadas e irreparáveis perdas e os danos sofridos em decorrência da invasão realizada no último dia 18 — com a perda de quase todo o plantel de animais e de aproximadamente uma década de pesquisas —, bem como a persistente instabilidade e a crise de segurança que colocam em risco permanente a integridade física e moral de seus colaboradores, os associados concluíram que está irremediavelmente comprometida a atuação do Instituto Royal para dar continuidade à realização pesquisa científica e testes mediante utilização de animais".
 
Ainda segundo a nota, a interrupção das atividades em São Roque "acarretará o desligamento de funcionários, todos já comunicados da decisão". Por enquanto, o fechamento do laboratório em São Roque não afeta a unidade Genotox, de Porto Alegre, onde não se faz experimentação animal.
 
A empresa diz também que "todos os testes desenvolvidos no Instituto Royal atendiam aos princípios de boas práticas de laboratório e também às normas para cuidados dos animais do Concea [Conselho de Controle de Experimentação Animal]" e que acredita que a invasão ao instituto foi resultado de "inverdades disseminadas de forma irresponsável — e por vezes oportunista — associadas à falta de informação pré-existente". 
 
R7

Redação

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