A conversa entre Putin e Fidel durou aproximadamente uma hora, durante a qual eles discutiram política internacional e a situação econômica do mundo. Antes de encontrar o ex-líder, o presidente homenageou os militares soviéticos que foram enviados ao país caribenho entre 1962 e 1964, no auge da cooperação entre as duas nações.
A cerimônia ocorreu em um monumento nos arredores de Havana e também contou com a presença do mandatário Raúl Castro. Pouco antes de partir para a América, Putin assinara um decreto que cancela US$ 31,7 bilhões (R$ 70,4 bilhões) da dívida de Cuba com Moscou, valor que corresponde a cerca de 90% do débito total.
Além disso, Havana poderá saldar os US$ 3,5 bilhões (R$ 7,8 bilhões) restantes em um prazo de 10 anos, e o dinheiro depositado será colocado pela Rússia em um fundo especial para investir na economia da ilha. A medida é vista como uma forma de se aproximar de um antigo aliado da União Soviética e reforçar os laços de Moscou no continente americano, onde há uma forte influência dos Estados Unidos.
Outra iniciativa nesse sentido foi a declaração de Putin em apoio ao pleito do Brasil de ter um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). O presidente virá ao país para assistir à final da Copa do Mundo e para participar da 6ª Cúpula dos Brics (grupo formado por Rússia, Índia, China e África do Sul, além do Brasil), que ocorrerá em Fortaleza e Brasília.
Agência Ansa
