Nacional

Após ataques, ônibus voltam a circular na Grande Florianópolis

Após a suspensão das linhas do "madrugadão", o transporte coletivo da Grande Florianópolis voltou a funcionar depois das 6h30 desta segunda-feira (29). A medida foi tomada após cinco ônibus serem atacados na região desde sexta (26). A Polícia Militar acredita que estas ocorrências possam estar correlacionadas, mas a equipe de inteligência apura os fatos para confirmar a hipótese.

Desde sexta, nove ataques criminosos foram registrados na Grande Florianópolis, confirmou a chefe de Comunicação Social da PM, tenente-coronel Claudete Lemkuhl. Cinco ônibus foram incendiados, duas casas de policiais militares e um posto da Polícia Civil foram alvo de disparos de arma de fogo. Além disso, um coquetel molotov foi jogado em um posto de combustível, que não chegou a incendiar.

Monitoramento da PM
Segundo as empresas de transporte coletivo, aos poucos os horários vão voltar à regularidade e o dia será de normalidade, na medida do possível. De acordo com a chefe de Comunicação da PM, será feito monitoramento em pontos e rotas noturnos considerados mais vulneráveis ou críticos.Além disso, haverá acompanhamento velado ou ostensivo nas áreas por onde passam essas linhas.Este reforço do policiamento ocorrerá em toda a Grande Florianópolis.

Além disso, foi estabelecido um canal de comunicação instantânea via celular entre o comando da PM e os donos das empresas de ônibus. Caso sejam registradas ocorrências, eles poderão comunicar imediatamente à polícia. Porém, a estrutura de troca de mensagens internas entre funcionários e empresários será definida por cada operadora do transporte coletivo.

Suspeitos
A Polícia Civil está investigando a possível correlação dos casos, mas nenhum suspeito foi preso. "Nós temos algumas informações fidedignas que levam a essas causas vinculadas a questões não só de uma facção. Estão sendo apuradas a participação de outras facções. Podem ter origem também dentro de presídios, é claro. Inicialmente, nós já temos identificadas quatro pessoas e acreditamos que até o final desta semana que entra nós teremos um grupo maior identificado", afirma Akira Sato, delegado da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic).

A principal hipótese da motivação por trás desses ataques é uma retaliação às ações de segurança pública no estado, segundo o diretor da Deic. "O que a gente vem trabalhando é a questão dos trabalhos que a Segurança Pública vem realizando nos últimos meses. Isso aí trouxe uma inquietação.

G1

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Nacional

Comissão indeniza sete mulheres perseguidas pela ditadura

“As mulheres tiveram papel relevante na conquista democrática do país. Foram elas que constituíram os comitês femininos pela anistia, que
Nacional

Jovem do Distrito Federal representa o Brasil em reunião da ONU

Durante o encontro, os embaixadores vão trocar informações, experiências e visões sobre a situação do uso de drogas em seus