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Após assassinar irmão por um pudim, adolescente mata padrasto no Rio

 
A briga entre a menina e o padrasto teria começado, segundo Adriana, após ele reclamar que a jovem não ajudava em casa e não tinha feito o jantar. A menina, então, teria ido com a mãe para a cozinha. Com a comida pronta, a adolescente se serviu primeiro e o padrasto reclamou. Irritada, a enteada jogou o prato no rosto dele e, em seguida, o esfaqueou.
 
A vítima, Rogério Barbosa, de 38 anos, deu entrada no Hospital Municipal Pedro 2º e foi liberado após ter os ferimentos suturados. Ele morreu no dia seguinte, vítima de hemorragia interna, lesão na artéria subclava e na veia jugular. Adriana Cristina reclamou do descaso.
 
— A enfermeira perguntou para o bombeiro e ele falou que era superficial. Que era só suturar e mandar para casa. Depois, a médica receitou anti-inflamatório e o mandou para casa.
 
Após atacar o padrasto, a menina fugiu. De acordo com a mãe, este é ao menos o segundo homicídio cometido por ela. Em 2010, a adolescente teria matado o irmão, após uma discussão por causa de um pudim de leite.
 
— Dói a gente saber disso. Não sei se é maldade. Não sei se tenho raiva, se tenho pena, confunde tudo. Não sei o que pensar.
 
Ainda segundo Adriana, a filha foi internada no Instituto Santos Dumont, na Ilha do Governador, após matar o irmão. Dez dias depois, porém, foi liberada sob a justificativa de que não apresentava perigo a sociedade. Na última vez que recebeu notícias sobre a menina, a mãe ficou sabendo que ela vivia com moradores e rua no aterro do Flamengo, zona sul do Rio.
 
O caso foi registrado na Delegacia de Santa Cruz (36ª DP).
 
 
R7

Redação

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