Diante dessas alegações, Taques entrou na Justiça com uma queixa crime contra Riva e requer que o adversário seja condenado pelos crimes de calúnia e difamação. A queixa foi apresentada no Juizado Especial Criminal em Cuiabá, no último dia 20.
O advogado Paulo Zamar Taques alega que, ao contrário do que afirmou Riva em entrevista à TVCA, Taques e a esposa Samira Martins não são investigados na Operação Aratah, tampouco respondem a qualquer ação penal.
A defesa de Taques ainda pede, em caráter liminar, que Riva se abstenha de fazer qualquer relação de Taques como um dos investigados da operação. A defesa também pede uma multa de R$ 20 mil, a cada vez que Riva fizer tal acusação.
A defesa do senador também apresentou certidões que comprovam que Taques e sua esposa não são alvo de investigação da Polícia Federal ou Ministério Público. “Tanto que sequer são investigados. Nesse sentido, já se precavendo de ataques criminosos, o senador Pedro Taques solicitou junto ao Supremo Tribunal Federal uma certidão, informando que contra ele não existem ações penais em trâmite junto àquele órgão”, diz trecho da ação.
Sigilo – Em coletiva de imprensa concedida na última quinta-feira (21), Riva alegou que as certidões não provam coisa alguma, já que as investigações correm sob segredo de Justiça. Sobre este ponto, o advogado de Taques alegou que, o sigilo é aplicado somente a terceiros. De forma que, se Taques estivesse de fato entre os investigados, obrigatoriamente teria que ser informado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal.