Esportes

Após 66 países, “Gaúcho da Copa” roda Brasil de carro nas Confederações

Clóvis calcula que sua aparição na transmissão oficial da vitória por 4 a 2 do Brasil sobre a Itália durou 17s. Ele fez sucesso no campo e também no hotel onde a Seleção ficou hospedada em Salvador, na Praia de Stella Maris, onde tirou fotos ao lado de torcedores neste domingo (23), logo após a equipe ter deixado o local com destino a Belo Horizonte.

O “Gaúcho da Copa” também vai à capital mineira, mas lá só chega na próxima terça-feira (25) pela tarde. Ele fará os 1.400 km da viagem de carro ao lado do cunhado (o advogado Alexandre Damasceno, 58 anos), do filho (o consultor de turismo Frank Damasceno, 34) e de um amigo (o industrial José Carlos Lorenci, 62).

O quarteto calcula uma parada para passar a noite de segunda-feira (24), provavelmente em Vitória da Conquista, antes de chegar à cidade que recebe a primeira semifinal da Copa das Confederações, entre Brasil e Uruguai, na próxima quarta-feira (26). Eles ficarão hospedados na casa do pai do atacante Fred, Juarez, com o qual Clóvis fez amizade em uma de suas viagens seguindo a Seleção – na Copa América da Venezuela, em 2007.

​A primeira dessas viagens foi para a Itália, na Copa do Mundo de 1990, e desde então ele assistiu dos estádios a outros cinco Mundiais, além de seis Copas Américas, quatro Copas das Confederações e uma Olimpíada. Com saudosismo, lembra-se do “calor de 40º C” na final do Mundial de 1994, em Los Angeles; e de “toda a dificuldade” para acompanhar a Seleção em dois países, Coreia do Sul e Japão, até a decisão de 2002, em Yokohama.

As duas campanhas terminaram com títulos mundiais para a equipe verde e amarela, assim como Clóvis espera que vá acontecer no ano que vem. “Passei a vida inteira convidando as pessoas para conhecer o Brasil, e agora chegou a hora. Quero convocar toda a torcida, porque ela pode ser o 12º jogador e fazer a diferença. Vamos ser 12 jogadores aguerridos, vamos nos apaixonar pela Seleção!”, exclama.

Para 2014, Clóvis lançou a campanha “Na Estrada com Chimarrão”, defendendo ser possível – e até econômico – seguir de perto a Seleção viajando de carro pelo País. Sua prova está em 2013, quando o quarteto iniciou viagem em Porto Alegre, em 10 de junho, passando por Brasília, Fortaleza e Salvador. Até aqui foram quase R$ 3 mil em gastos, sendo R$ 1.861 em combustível, segundo o banco de dados de Alexandre Damasceno.

Gastos com pedágio estão na casa de R$ 100, enquanto que eles se hospedam em hotéis ou em casas de amigos – como será o caso com o pai de Fred em Belo Horizonte. Os ingresos foram cedidos pelo presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin. De acordo com Alexandre, a viagem mais “perigosa” até agora foi de Brasília a Fortaleza, passando por “muitos jegues e bodes” na pista na altura do Piauí.

O carro do quarteto tem adesivos com referência ao site e à conta no Facebook no nome do “Gaúcho na Copa”, a qual acumula mais de 5 mil "curtidas". Com a experiência de seis Mundiais anteriores, Clóvis angariou apoiadores que bancam aproximadamente 50% dos custos da aventura pelo Brasil que totalizará cerca de 15 mil km percorridos. Esta o gremista espera que passe ainda pelo Rio de Janeiro, palco da final da Copa das Confederações no próximo domingo, antes de terminar com o retorno a Porto Alegre.

 

Terra

Foto: Henrique Moretti / Terra

Redação

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