Depois desse 1º leilão onde todas as peças foram negociadas, ainda restaram 74 sucatas de motocicletas e 21 de automóveis que na época ainda não estavam prontos para a venda, mas agora esses lotes também já irão a leilão em novembro.
Todo esse trabalho de buscar uma destinação correta para essas máquinas inutilizadas é fruto de uma iniciativa dos ex-diretores do fórum e juízes Jones Gattaz e Antônia Siqueira Gonçalves Rodrigues. Eles começaram o levantamento que possibilitou a hasta pública promovida pelo atual diretor da unidade, juiz Otávio Peixoto.
No fórum existiam estruturas metálicas se degradando desde 1996. Somente em 2010 é que os veículos envolvidos em furtos, tráfico de drogas e encontrados em desmanches passaram a não mais ser aceitos no local e a permanecer alojados no recinto das delegacias.
As reclamações da população quanto à área eram muito freqüentes por medo do lugar se tornar um criadouro do mosquito da dengue, ratos, baratas e animais peçonhentos, bem como de esconderijo de bandidos. “É claro que havia policiamento e também um controle de pragas, mas mesmo assim o temor popular era grande”, destaca a gestora geral do fórum, Elcy Furquim.
Outro transtorno que surgiu com o acúmulo dos veículos durante os anos foi a redução do espaço de estacionamento. Todo mundo que vai ao fórum de Várzea Grande tem problema com isso, pois visitantes da Prefeitura, que fica ao lado, deixam os carros nas vagas do Judiciário. Agora o local onde estão as sucatas voltará a ser estacionamento privativo para os servidores da Justiça com 50 vagas. “Isso vai amenizar o nosso problema”, frisa Elcy.
Assessoria
