Os mandados de busca e apreensão perpetrados pela Polícia Federal contra um escritório de fomento cultural em Cuiabá teriam demorado a acontecer, de acordo com algumas fontes desta coluna. A fonte revelou também que a investigada trabalha com formatação de projetos há vários anos, é bastante conhecida no meio artístico por suas propostas nem sempre pautadas na lisura e é suspeita, de acordo com a PF, de apresentar notas fiscais frias e recibos superfaturados ou de serviços não prestados para formatação de gastos de recursos advindos das inúmeras leis de incentivo à cultura utilizadas na viabilização desses projetos. Mais notadamente a hoje famosa Lei Rouanet. Fomento cultural está previsto na constituição, mas deve sim passar por controle rigoroso na aplicação e jamais ser tratado como fonte de benesses.