O primeiro-ministro do Reino Unido, Keir Starmer, afirmou nesta quinta, 21, que “o apoio do Reino Unido à Ucrânia é sempre para autodefesa”. Em discurso no parlamento britânico, o líder trabalhista afirmou que o apoio é “proporcional, coordenado e ágil, e uma resposta às próprias ações da Rússia, e está em conformidade com o direito internacional. Nos termos do artigo 51.º da Carta das Nações Unidas, a Ucrânia tem um claro direito de autodefesa contra os ataques ilegais da Rússia”.
“Iremos apoiar a Ucrânia com o que for preciso, e pelo tempo que for preciso”, afirmou Starmer. As declarações vieram após as forças armadas da Ucrânia dispararam mísseis de cruzeiro britânicos contra alvos militares dentro da Rússia pela primeira vez.
Starmer disse que o presidente Vladimir Putin se entregou “a uma retórica perigosa e irresponsável”, acrescentando: “Este é um homem que quer a destruição e não a paz, e depois de 1.000 dias de guerra Estou certo de que devemos redobrar a nossa aposta”. Além disso, o trabalhista indicou: “não seremos dissuadidos ou distraídos por ameaças imprudentes. Temos afirmado consistentemente que faremos o que for necessário para apoiar a Ucrânia e colocá-la na melhor posição possível durante o inverno”.