Cidades

Aos 17 anos, bolsista passa em direito na USP, Unesp, FGV e UnB

O estudante Willian Rossi gritou de felicidade ao saber que poderia escolher a universidade que faria o curso de direito. O jovem, de 17 anos, foi aprovado na Universidade Estadual Paulista (Unesp), Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e Universidade de Brasília (UnB). Após se aconselhar com seus professores, optou por fazer o curso na USP. "Foi difícil escolher, mas acabei descobrindo que me encaixaria melhor na USP. Minha mãe estava perto e comemoramos juntos", afirma Willian, que buscou o direito com o objetivo se tornar um diplomata.
A Fuvest recebe até as 13h59 desta quarta-feira (4) as matrículas on-line dos candidatos aprovados na primeira chamada.

Filho mais velho de um casal sem o ensino superior, para ele o apoio dos pais foi fundamental para que ele conseguisse se dedicar aos estudos e chegar tão longe. "Meus pais pegaram a causa e abraçaram junto comigo, foi uma adaptação da família toda", conta o rapaz, que acredita que a falta de oportunidade dos pais contribuiu com a base que eles oferecem.

Bolsa de estudos
Quando estava no 9º ano do ensino fundamental, uma professora conversou com Willian sobre suas capacidades e sugeriu que ele se inscrevesse no processo seletivo de bolsas do Ismart, instituição que oferece bolsas de estudo em colégios particulares São Paulo e do Rio de Janeiro para estudantes talentosos de baixa renda.

Ao ser aprovado pelo instituto, ele teve que se adaptar com a mudança do ensino público para o privado, mas isso não foi um problema. "No primeiro ano do ensino médio eu já estava totalmente acostumado. E eu fui revendo o material em casa, eu estudava, além do período da escola, três horas no mínimo", explica.

O interesse pela diplomacia surgiu no terceiro ano do ensino médio, quando fez um estudo sobre carreiras. "Eu queria uma graduação e uma carreira que combinassem com meu pefil, então, nesta busca, eu encontrei o direito", conta Willian.

Melhoria da educação
Outro objetivo do estudante é contribuir para a melhoria da educação pública do país. "Eu quero me envolver em projetos voltados para a educação, apoiar o Ismart, trabalhar em prol de políticas públicas para tentar mudar a educação, principalmente, pública no Brasil", afirma o aspirante a diplomata.
Para conseguir concretizar seus planos, Willian já traçou seus planos para depois da graduação. "Eu estou pensando em começar uma terceira língua, fazer um intercâmbio e cursar mestrado fora do país", define.

Hoje, sua irmã Jéssica Correa, de 13 anos, também integra o grupo do Ismart, mas em outro projeto, que prepara adolescentes para o o exame de seleção para o ensino médio na escola particular. "Foi um pouco diferente para ela, porque ela ainda não sabe o quer ser quando crescer, mas já estuda bastante", garante o irmão.

Fonte: G1

Redação

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