Apesar de ter sido apontada esta semana como a primeira colocada no ranking da transparência entre os poderes legislativos do Centro-Oeste brasileiro, a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), que recebeu em torno de R$450 milhões de duodécimo em 2016, não faz uso do Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças, o Fiplan.
Trata-se de uma ferramenta disponibilizada pelo Governo do Estado a todos os poderes para publicação das receitas, despesas, empenhos, pagamentos e liquidações. No Fiplan, a AL, que tem como presidente Guilherme Maluf (PSDB) e Ondanir Bortolini (PSD), publica apenas o pagamento de diárias aos servidores, enquanto todos os órgãos do Executivo, indistintamente, e também o Tribunal de Contas do Estado (TCE) e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso fazem uso da ferramenta.
Já em sua página oficial, a o Legislativo disponibiliza o balanço das receitas e despesas, porém os dados representam apenas um resumo extremamente sintético. Todas as informações referentes a trinta dias de movimentação do caixa do aparecem em apenas uma lauda. Não há discriminação das despesas, nomes dos credores e os valores pagos.
A Procuradoria Geral da Assembleia Legislativa foi procurada pelo Circuito Mato Grosso e ficou de retornar para falar sobre as ferramentas de transparência da Casa.
Abaixo, página da ALMT do Fiplan referente ao mês de novembro de 2016 com publicações apenas de diárias.
A seguir, balanço financeiro de novembro de 2016 localizado no Portal Transparência da ALMT. Não há divulgação dos credores e nem os valores específicos pagos pelas despesas contratadas, o que seria possível qualquer cidadão acessar pelo Fiplan.