Ao falar em audiência realizada pela comissão mista nesta semana, o ex-presidente do Corinthians disparou contra a Medida Provisória 671/15, proposta pelo governo para "profissionalizar" a gestão dos clubes em troca de um refinanciamento das dívidas.
"Os clubes não estão falidos, isso é balela", disse Andrés Sanchez. "A estrutura do futebol é que é desleal. O governo não quer ajudar, que ser meter em futebol. Sou contra o governo se meter nisso, é problema dos clubes e das federações. A MP é uma vergonha, não vale nada", disparou o parlamentar, que presidiu o Corinthians entre 2007 e 2011.
A MP aprovada pela presidente Dilma Rousseff obriga os clubes a sanarem suas dívidas com a União, além de pagamentos em dia e proibição na antecipação de receitas. Para Andrés, porém, a proposta é inviável e deve ser reescrita. "Entendo que a MP que saiu do governo não traz o que foi acordado. Ela veio totalmente diferente, com coisas impossíveis de serem feitas", avaliou o deputado.
"Os clubes não estão falidos, isso é balela", disse Andrés Sanchez. "A estrutura do futebol é que é desleal. O governo não quer ajudar, que ser meter em futebol. Sou contra o governo se meter nisso, é problema dos clubes e das federações. A MP é uma vergonha, não vale nada", disparou o parlamentar, que presidiu o Corinthians entre 2007 e 2011.
A MP aprovada pela presidente Dilma Rousseff obriga os clubes a sanarem suas dívidas com a União, além de pagamentos em dia e proibição na antecipação de receitas. Para Andrés, porém, a proposta é inviável e deve ser reescrita. "Entendo que a MP que saiu do governo não traz o que foi acordado. Ela veio totalmente diferente, com coisas impossíveis de serem feitas", avaliou o deputado.
Segundo estima o próprio governo, os débitos dos clubes giram em torno dos R$ 3,7 bilhões. A MP já é válida atualmente, mas segue para apreciação do Congresso Nacional. A tendência é que o texto sofra certas alterações devido à força da chamada "Bancada da Bola", frente parlamentar que representa clubes e federações. Andrés Sanchez é um dos líderes desse grupo.
"Poucos aqui são tão críticos em oposição à CBF como eu, mas é inadmissível o governo se meter na parte que não é dele", opinou o parlamentar, que foi eleito pelo PT, mesmo partido da presidente Dilma.
Fonte: Terra