A funcionária de serviços gerais do Conselho, Carolina Queiroz, conta que pela manhã quando chegou a seu local de trabalho, ouviu um gemido que vinha da pequena janela da cozinha, que fica aos fundos da Praça. O barulho se intensificou e ela então foi até o local e percebeu que o homem se contorcia em dores.
“É muito ruim sentir dor, e mais ainda quando não se sabe o que fazer, ou a quem recorrer”, disse comovida a funcionária. Ela resolveu pedir ajuda a conselheira Edileuza Souza Santos. A conselheira, por sua vez, começou a ligar para autoridades na busca de auxiliar o morador de rua.
Na ligação ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), Edileuza foi informada que eles não seriam responsáveis pelo caso e que já haviam recebido a mesma denúncia da polícia. Ainda na tentativa de buscar algum órgão competente, ligaram para o Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), do Centro, que assumiu a ocorrência e disse que estaria deslocando um apoio da região Norte para o local.
Após 40 minutos de espera, Edileuza retornou a ligação para o Creas da região Norte, informando que já haviam recebido a denúncia, mas que a equipe estaria em horário de almoço, deixando Pedro ainda despido.
Populares ficaram preocupados com a situação, já que o homem estava em local público, onde circulam muitas crianças e também por ficar próximo a uma escola.
Outro Lado
A reportagem do Circuito Mato Grosso tentou entrar em contato com o CREAS da região Norte, mas as ligações não foram atendidas.