Nancy Writebol, de 60 anos, foi retirada de Monróvia na semana passada e levada a uma unidade especial de isolamento do hospital universitário de Emory, em Atlanta (Geórgia, sudeste).Writebol e seu compatriota, o doutor Kent Brantly, de 33 anos, estão entre as mais de 1.700 pessoas que se infectaram com o recente surto do vírus do ebola, que desde março matou mais de 1.000 pessoas.
Ambos receberam uma dose de um medicamento experimental. Writebol estava em piores condições que Brantly no momento de sua chegada, mas desde então melhorou. Seu filho declarou que pode vê-la duas vezes ao dia.Devido às preocupações sobre o contágio, pode vê-la apenas através de um vidro, enquanto médicos e enfermeiras a tratam protegidos da cabeça aos pés.O marido de Writebol, David, retornou aos Estados Unidos da Libéria na segunda-feira. Permanece isolado e sua temperatura é medida várias vezes ao dia para detectar sinais de febre.
O número de mortos pelo vírus do ebola superou mil, com 1.013 falecimentos e 1.848 casos registrados (confirmados, suspeitos e prováveis) em Guiné, Serra Leoa e Libéria, e em menor medida Nigéria, segundo o último balanço da OMS de segunda-feira.Por enquanto, não há nenhuma cura ou vacina contra o ebola, que é transmitido por contato direto com o sangue e os líquidos biológicos de pessoas ou animais infectados.Os sintomas podem aparecer de dois a 21 dias após o contágio, causando febre, dor muscular, vômitos, diarreia e em certas ocasiões sangramento interno ou externo.
G1