Política

Alvo de protestos, Feliciano irá à Bolívia tratar de corintianos

 
Divulgou em seu site que "já prepara viagem oficial" à Bolívia "nos próximos dias" para tratar do caso dos corintianos presos naquele país após a morte de um garoto numa partida de futebol.
 
Eleito neste mês para o comando da comissão, ele é acusado de ser homofóbico e racista. O deputado nega e diz que defende posições comuns a evangélicos, como ser contra a união homossexual.
 
Ele diz ter sido informado pelo embaixador da Bolívia, Jerjes Justiniano Talavera, que há caminhos para a comissão encontrar uma saída para o caso dos corintianos.
O deputado disse ainda que Tavalera o convidou para acompanhar a situação dos 12 torcedores que estão presos desde o dia 20 de fevereiro pela morte do torcedor do San José Kevin Espada.
 
A Folha apurou que o deputado já fez contato com o Ministério das Relações Exteriores. Na comissão, ele apresentou um requerimento pedindo que o ministério envie solicitação à Embaixada do Brasil na Bolívia e "promova gestões para entrega dos torcedores brasileiros detidos", "que ficariam em liberdade provisória, sob custódia das autoridades brasileiras, até a realização do julgamento".
 
O documento ainda não foi analisado pela comissão, que não conseguiu realizar reuniões devido aos protestos que cobram a saída do pastor do cargo. Isolado na bancada do PSC e sem o aval da Câmara, Feliciano tem até amanhã para apresentar uma solução.
 
Ontem, o presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), disse que a situação não avançou no fim de semana. "Não tive notícias."
 
Alves tem dito que a situação ficou insustentável diante dos protestos. Foi ele quem deu o prazo até amanhã para o PSC achar uma solução, já que regimentalmente não é possível destituir o pastor do cargo. (MÁRCIO FALCÃO)

Redação

About Author

Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

Você também pode se interessar

Política

Lista de 164 entidades impedidas de assinar convênios com o governo

Incluídas no Cadastro de Entidades Privadas sem Fins Lucrativos Impedidas (Cepim), elas estão proibidas de assinar novos convênios ou termos
Política

PSDB gasta R$ 250 mil em sistema para votação

O esquema –com dados criptografados, senhas de segurança e núcleos de apoio técnico com 12 agentes espalhados pelas quatro regiões