“Houve problemas com a safra do trigo na Argentina e no próprio Brasil. Tivemos que importar trigo de mercados onde o produto é mais caro. O trigo aumentando espalha a inflação por outros produtos como o pão francês e o macarrão”, disse Eulina.
O custo da ração animal, também afetado pela alta do dólar, contribui para a inflação de alimentos como as carnes e o frango. As carnes, com taxa de 3,17%, foram o item que mais contribuiu para a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), de 0,57% em outubro.
Também tiveram impacto importante no IPCA de outubro, a refeição fora de casa (1,05%) e o tomate (18,65%). No ano, os alimentos acumulam variação de 6,92%.
Entre os não alimentícios, o principal impacto veio do aluguel residencial, com inflação de 1,02%. Já entre os itens que contribuíram para evitar que a alta da inflação fosse maior em outubro estão: energia elétrica (-0,58%), passagem aérea (-1,96%) e excursão (-2,11%).
Agência Brasil