Gostaria de poder escrever algo grande.Algo que dignificasse a pequenez de intenção a aprendiz de escritor. Algo que ditasse ao intuitivo, em treinamentos, que estou no caminho certo.
Meu dirigente inato, com certeza canaliza energias positivas aos equilíbrios celebrais, mas o primitivismo em desenvolvimento ainda é bastante rude para escritos maiores.
Mas sinto que algo incomensurável me guia, protege captações e tenta imprimir e desenvolver treinamentos firmes ao aprendizado de trabalhar palavras.
O Grande Criador tem me privilegiado. Ao presente ciclo de vida, propus resgatar malefícios praticados no pretérito a convivas, simplesmente por manter o poder através de meus dons da leitura, raríssimos na época.
O poder, por ser especial, alargou e elevou meu egoísmo a patamares incabíveis e passei a pisotear meus semelhantes de maneira insuportável. O resgate necessário era enorme e complicado, só agora transcorreu a tentativa de fazê-lo.
Aprofundamentos aos conhecimentos das grandes verdades do que somos, para que viemos e para onde vamos; com certeza serão os desígnios a levar ao meu próximo em estado cético. Contrapartida para meus resgates.
O caminho foi difícil, algo grande tinha de acontecer. Justamente neste ciclo, de propósito firmado nos altos, nasci com a sina de desenvolver o vício da embriaguez, e como fui perfeitamente negativo fiz de meus momentos etílicos apedrejamentos imperdoáveis a meus entes queridos.
Mas a hombridade rígida comigo mesmo me fez humilde. Em dia de sobriedade, depois de recaída infeliz, ajoelhado aos pés de minha cama e com lágrimas nos olhos, pedi a Jesus ajuda por suplantações em covardias. Simplesmente senti por resposta: “Querido irmão, nunca saí de seu lado, já te livrei de inúmeros deslizes, fiquei e continuo de teu lado. Aguardava tua livre decisão com todo amor e carinho, você decide quando for chegada a hora”.
Meu rosto banhou-se em lágrimas escorridas. Meu coração pulsou em intensidade anormal. Senti como se uma energia transcendental atravessasse todo o meu ser e se acumulasse em meu cérebro e simplesmente gritei: “Obrigado Irmão Jesus, ponho em suas mãos minhas fraquezas, faça delas o linimento amenizante de minhas covardias. Não deixe que transpasse lanças de sofrimentos aos meus entes queridos e a você, permita que ultrapasse este vale de erros e me dê forças para vencer o mal”.
Algo grande aconteceu.Senti que uma tranquilidade se apoderou de mim, meus sentimentos se tornaram mais sensíveis e compreensivos. Minhas ânsias em saciar o vício e minhas imagens distorcidas no espelho não mais existiam. Nos olhos de meus entes queridos, refletia a imagem de um vencedor.
Voltei a gostar de mim. Voltei a ter “vida”.
Jesus: Obrigado, Irmão!…
Por nosso amor, não deixe que a opressão e o vício se acerquem de mim.
Foi muito doído!…
Zécarlos 13/10/2010