Consta na nota que a medida foi adotada para “assegurar a qualidade, idoneidade e transparência que norteiam o processo”.
Assim que lançado pela Casa de Leis, o edital e empresa que realizará o certame, a IDP, foram alvo de muitas contestações. Uma das alegações do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE), por exemplo, é de que o edital, por eles classificado como “malfadado” contém uma série de riscos que podem levantar a suspeita de que a “escolha pública somente foi deflagrada para legitimar um ‘trem da alegria’ liderado pelos 'operosos' deputados estaduais”.
O Movimento também criticou a empresa escolhida para realizar o processo, já que ela nunca realizou nenhum certame. “Logo, o candidato que for se sujeitar às provas do concurso público da AL/MT será “cobaia” do Instituto Brasiliense de Direito Público que não tem a menor experiência no ramo”, dizia o trecho de um documento encaminhado ao Ministério Público (MPE), que foi acionado para investigar o edital.
“Considerando a identificação de alguns tópicos passíveis de retificação do Edital n° 01/2013, estão suspensos, em caráter temporário, todos os atos relativos ao concurso público, a data de 11 de agosto de 2013”, pontuou a Mesa Diretora da AL.
A Mesa Diretora garantiu ainda que após essa data, será publicado um novo edital, com todas as alterações que se fizerem necessárias.