O mandatário diz que a gestão anterior gastava muito dinheiro com presentes a diretores: viagens, hospedagens, ingressos e até carros com motorista. Juvenal dirigiu o clube de 2006 a 2014 – três mandatos.
– Encontrei o São Paulo muito pior do que eu imaginava, acostumado a benesses, com pessoas acostumadas a vantagens. Era comum ver diretor andando pelo clube como pacote de ingressos para shows, distribuindo para sócios. Eram viagens para conselheiros, com hotel e hospedagens. Eu vendi 20 carros que serviam para quê? Para buscar pessoas. Diretor com carro e motorista por conta do clube. O São Paulo parou no tempo – afirmou.
Aidar afirmou ainda que paga R$ 2,3 milhões por mês apenas com juros bancários. Ele admite que ajudou a aumentar o débito ao contratar Alan Kardec. Quando assumiu, em abril, o déficit era de R$ 109 milhões. Em julho, R$ 131 milhões.
– Aumentei a dúvida em R$ 22 milhões para a contratação do Kardec e o imposto sobre ela. Mas vou compensar isso com € 5,4 milhões (R$ 15,6 milhões na cotação desta quarta) que vamos receber pelas vendas de Douglas e Lucas Evangelista – explicou.
Apesar dos problemas financeiros, Aidar garante que não atrasou pagamento de salários, mas admite que enfrentou dificuldade para pagar direitos de imagem a Alexandre Pato.
– Salário eu não atrasei nenhum, mas tive um problema de imagem com o Pato. Atrasou alguns dias. Tenho uma programação de bicho de 10 de agosto a 7 de setembro, que será pago nesta quarta. É um atraso que para nós é normal, é fluxo.
G1