Quando o silêncio toca os corações em ajudar nas causas de Deus, um simples gesto de amor que brota na alma clareia qualquer ambiente. Com a festa de Santa Edwiges decorrida nos dias 12, 13, 14 e 15 de outubro da Igreja de Santa Edwiges, do Bosque da Saúde, ligamos para muitas pessoas, mandamos WhattsApp, sempre um gesto de bondade do sim. Agradecimentos especiais: Circe Malheiros, Carla Gubert, Maya Fortes, Lurdinha Nigro, Milena Biancardini, Eliane Buso, Emília Pereira, Salete Silva, Leila Malouf, Mirella Falcão, Carla Vieira, Iracilda Botelho, Isaura Ribeiro, Celina Miranda Schuster, Nini Belluca, Yara Lotufo, Regina Thomé, Jane Bicudo, Maíce Palma, Inês Ribeiro, Neide Tenuta, Érica Abdala, Atma Mesquita, Alfredo Granja, Valéria Ribeiro Nigro, Roberto de Figueiredo, Drª Ana Cristina, Lúcia Provenzano, Mariuza Arruda, Dilza Ribeiro Roberto, Edleuza Zorquetti Monteiro da Silva, Ireniza Canavarros, Nádia Biancardini, Mônica Lotufo, Emilinha Miraglia, Elvira Palma, Naná Fortunato, Plínio Marques, Mirna Costa Marques, Eli Soares, Sônia Klaun, Leyse Rocha, Laura Ricci, Julieta Silva, Eleonora Duarte etc. Santa Edwiges abençoe a todos por este gesto de nobreza, no silêncio.
Mulher marcante
Sarita Baracat de Arruda, filha de pais sírios, nasceu em Várzea Grande e teve uma formação escolar de primeira linhagem: Estudos Sociais pela Universidade Federal de Goiás e Direito pela Universidade Federal de Mato Grosso. Professora, primeira vereadora e primeira prefeita de Várzea Grande. Segundo a profª Sarita Baracat, o seu interesse pela política nasceu nos bancos escolares. Na 7ª série, foi suspensa do colégio porque subiu à mesa do professor e proferiu um discurso. Era militante da UDN. Sua vida passou a ser dividida entre o partido e o magistério. Quando a UDN se transformou em Arena, foi eleita presidenta do partido em Várzea Grande. Em 1957, ela concorreu a vereadora e o resultado surpreendeu a todos. Sarita Baracat não parou mais de fazer política. Em 1966 foi eleita a primeira prefeita de Várzea Grande. Em 1978 foi eleita deputada estadual de Mato Grosso. Uma mulher marcante, avançada para o seu tempo, sempre foi respeitada, querida, amada, por onde passava deixava a sua marca do bem. A Profª Sarita Baracat distanciou-se para no dia 9 de outubro, com uma revoada de anjos de luz, para os planos de Deus.
Praça Alencastro
Nós, cuiabanos, sempre nos referimos a “praça” para falar de algo que marcou e continua marcando época de uma geração que vivenciou esses momentos da vida. Ali na Praça Alencastro, os pontos de encontro eram principalmente o Bar do Bugre e o Sargentini, Bar Pinheiro para os aperitivos, que tinha uma atração a mais: o jogo de sinuca, o Café Suave, que era a sensação da Cuiabá pacata, a velha Matriz, são coisas que jamais voltarão, só ficam em nosso imaginário e lembranças. O “Jardim” foi de uma importância inestimável para os cuiabanos, e não será saudosismo, com as palmeiras, as árvores e o pequeno caramanchão de ferro, coberto por pingos de amor, o que dava um charme total no centro urbano da cidade. Que volte a nossa Praça Alencastro de sonhos, fantasias e poesias, para felicidade dos velhos, dos aposentados, e por que não, dos jovens que passariam a adotá-la, atraídos pelo ambiente agradável e pelas voltas no jardim.