Política

Agentes penitenciários de Mato Grosso entram em estado de greve; setor da saúde também ameaça

Agentes penitenciários de Mato Grosso estão em estado de greve permanente e podem paralisar as atividades a qualquer momento. A decisão foi tomada durante reunião do Sindicato dos Servidores Penitenciários de Mato Grosso (Sindspen/MT) na tarde desta terça-feira (15).

O presidente da entidade e deputado estadual diplomado, João Batista, reclama da falta de diálogo entre o Governo do Estado e a categoria, o que estaria deixando muitas dúvidas em relação às propostas que vem sendo apresentadas pelo Executivo.

Para João Batista, a proposta que vem sendo apresentada pelo governo é inaceitável. “Salário alimentício de servidor público é inegociável, estamos preparando a maior greve unificada que já aconteceu no estado de Mato Grosso. Unidos somos mais fortes e com toda certeza não permitiremos que essa displicência prossiga”, declarou, convocando a categoria à união em busca do fortalecimento da luta.

Em sua primeira semana no Palácio Paiaguás, após a posse, o governador Mauro Mendes anunciou o escalonamento do salário dos servidores referente ao mês de dezembro, além de parcelar o 13° de parte do funcionalismo que ainda está em atraso. O anúncio provocou reação imediata dos servidores estaduais, que já sinalizam para greve geral.

Saúde

Servidores do setor da saúde também estão mobilizados em relação ao escalonamento do 13º e de salários. Em assembleia geral na última sexta-feira (12). O governo alega déficit de R$ 1,7 bilhão para 2019 e fala em decretar estado de calamidade pública.

“Estado de calamidade passa longe do Estado de Mato Grosso. Estado pujante, rico, tem desequilíbrio, mas tem da onde tirar, temos serviços essenciais que precisam funcionar, e a arrecadação é o próprio servidor que faz. É inaceitável. Os demais poderes estão com todos os seus salários, recebendo RGA e só nós que executamos as políticas é que estamos com salários atrasados. Recurso de arrecadação entra todo dia nos cofres”, criticou Oscarlino Alves, presidente do Sindicato dos Servidores Públicos da Saúde de Mato Grosso (Sisma).

Redação

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