O presidente do sindicato, João Batista, alega que o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Luiz Antônio Pôssas de Carvalho está tentando amedrontar os servidores e enfraquecer o movimento grevista. "Ele está querendo cercear nosso direito de greve" declara Batista.
O Tribunal de Justiça emitiu uma decisão para que durante o movimento grevista, seja mantido 70% do efetivo total, porém segundo Carvalho, os agentes estariam com apenas 30% dos profissionais, ainda assim, a maior parte deles de “braços cruzados”.
O secretário ainda alertou que muitos grevistas estão em estágio probatório e que o cumprimento de uma decisão judicial pode acarretar em exoneração dos profissionais.
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O presidente do Sindespen, por sua vez, condena as supostas “ameaças” do titular da Sejudh e alega que “ele adotou uma postura de advogado do governo, está extrapolando os limites” desabafa o sindicalista.
Por conta das acusações o Sindespen providencia uma representação junto ao Ministério Público (MPE) em face do secretário de Luiz Antônio Pôssas.
A assembleia da categoria que acontece hoje às 16h, na sede do sindicato, deve reunir agentes penitenciários da capital do interior do Estado.