O encontro que está sendo realizado ao longo do dia, conta com a presença de representantes do Governo Federal, entre eles o ministro do esporte Aldo Rebelo, além do secretário-executivo do Ministério do Esporte, Luis Fernandes, o representante do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade.
“Estão debatendo questões da segurança na Copa e então é importante que conheçam a realidade da PF em Mato Grosso, que hoje está literalmente na UTI, condições precárias de trabalho e com pouco efetivo”, declarou o presidente do Sindicato dos agentes federais, Erlon José de Souza.
O sindicalista revela que a PF tem hoje um efetivo de 300 profissionais (incluindo área administrativa) atuando em todo o Estado, quando o ideal seria 750 homens. No entanto, o número de agentes é de 45. “Como teremos condições de atender oito delegações, turistas e a população com esse efetivo?”, questionou Souza.
O presidente do Sindicato alegou que a categoria, infelizmente chegou atrasada ao encontro e não conseguiu se reunir com o Ministro Aldo rebelo, ainda assim, os profissionais continuam acampados em frente ao local onde acontece a reunião estratégica, na tentativa de chamar atenção dos participantes.
Protestos
Na última semana, os profissionais da PF, seguindo uma mobilização nacional, realizaram um ato de protesto intitulado “algemaço”, em frente à Superintendência da Polícia Federal, na avenida do CPA. Cerca de 40 agentes participaram da manifestação com cartazes e “algemas penduradas”, sob justificativa de que muitos profissionais têm abandonado a carreira, por conta do descaso do Governo Federal com a categoria.
Em todo o país, os profissionais cobram melhores condições de trabalho e reestruturação da Polícia federal.
Consta ainda no calendário de reivindicação da categoria, outros dois dias de paralisação em fevereiro (22 e 23) e três dias em março (11, 12 e 13).