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Agenda de revisão de gastos ‘não sai da mesa’, diz ecretário-executivo do Planejamento

O secretário-executivo do Ministério do Planejamento, Gustavo Guimarães, disse nesta quinta-feira, 29, que a agenda de revisão de gastos “não sai da mesa” da pasta. Ele foi indagado por jornalistas se a reação do Congresso ao aumento de IOF não abriria uma janela de oportunidade para avançar sobre o tema.

“Não tem um dia, não tem uma semana, em que a gente não está tratando de revisão e melhorias, aperfeiçoamentos”, disse Guimarães, na saída do 4º Congresso da Abipag, em Brasília. “Eu acho que toda janela de oportunidade tem que ser aproveitada.”

Segundo o secretário, a equipe econômica mostrou no último relatório de avaliação de receitas e despesas, publicado na semana passada, a importância de avançar na revisão e gastos. Isso tem sido feito e ajuda a diminuir a necessidade de contenção de despesas a cada bimestre, ele afirmou.

“A gente tem ‘N’ instrumentos para fazer o fiscal seja atingir a meta, seja para respeitar o limite de despesas. O principal, que eu acredito pelo lado das despesas, é a revisão, é a avaliação, é o monitoramento. Quando ele não é suficiente, a gente tem que lançar a mão de um outro leque de instrumentos, que é o bloqueio, que é o contingenciamento, que foi feito”, disse.

Ele afirmou que, ao congelar cerca de R$ 31 bilhões, o governo demonstrou um esforço “muito grande” de cumprir as regras fiscais, já que o universo total das despesas discricionárias é próximo de R$ 210 bilhões. E destacou que, se houver uma revisão das mudanças no IOF, também haverá impacto fiscal.

Estadão Conteudo

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