Cidades

Afinal, quanto custa comer em Cuiabá?

Por Wellyngton Souza
Fotos Ahmad Jarrah

Comer fora de casa tem deixado o bolso dos cuiabanos um pouco mais apertado, isso porque Cuiabá é a capital mais cara do Centro-Oeste para se fazer refeições fora de casa. O preço médio da alimentação completa (com prato principal, bebida, sobremesa e café) sai por R$ 27,04, segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha. Já a média nacional é de R$ 27,36. 

Foram pesquisados 51 municípios, sendo 23 capitais, nas cinco regiões brasileiras. A pesquisa revelou que nos últimos dez anos o percentual de pessoas que comem fora de casa aumentou 136,14%. Outra informação interessante é que a variação acontece muito de região para região. A região Sul, por exemplo, tem a refeição completa mais em conta do País, custando R$ 25,70, em média. 

O Circuito Mato Grosso procurou saber quanto sai um almoço completo em diversos tipos de restaurantes da capital. Entre eles, foram pesquisados os mais populares e acessíveis com valores entre R$ 10 e R$ 22 (self-service e alimentação a quilo), os medianos até os mais requintados. Nos restaurantes que não podem ser considerados populares, mas ainda têm preços acessíveis, o valor de uma refeição varia entre R$ 25 e R$ 50. Já nos mais requintados, os valores da refeição variam entre R$ 45  e R$ 150 por pessoa, em média.

Restaurantes requintados 

Uma opção bem diferente da culinária cuiabana é a comida árabe. Dependendo do local escolhido para realizar a refeição, o almoço individual custar em média  R$ 60. Para o jantar os valores podem se tornar um pouco mais salgados, passando dos R$60,00.

Outra opção também são os restaurantes franceses que oferecem pratos sugeridos pelo chefe de cozinha durante toda a semana. O almoço acompanhado por pequenas porções de risoto e legumes custa aproximadamente R$ 63. Jantares também sofrem alteração no valor, chegando à casa dos R$ 100. 

Para quem gosta de porções de filés e caldos de peixes no almoço, o custo de uma alimentação acompanhada com arroz, salada e farofa de banana sai, em um restaurante famoso na cidade, por R$ 68. Entretanto, o jantar sai a R$ 84, por pessoa. 

Para quem gosta de degustar um bom prato acompanhado de boa música e arte, nem é preciso desembolsar muito, tendo refeições com preços entre R$ 49 e R$ 98. 

Opções

O churrasco é outra escolha entre os consumidores da capital. Almoçar em uma churrascaria custa entre R$ 25 e R$ 50, acompanhado por pratos frios (condimentos e legumes) e pratos quentes (arroz, mandioca, feijão e farofa).

Almoço e jantar à la carte em bares e restaurantes, tem uma diversificação de preços conforme o tipo de prato. Uma macarronada, por exemplo, pode custar entre R$ 23  e R$ 57. Já um filé de frango ao molho varia entre R$32 e R$ 58, de acordo com os estabelecimentos pesquisados.

Restaurantes acessíveis 

Há também os restaurantes mais populares que oferecem almoço a quilo, por R$ 22, e o prato feito ou executivo (PF) a partir de R$ 10. Geralmente essas refeições possuem uma grande variedade de carne e tipos de salada. 

Bolso do consumidor 

Trabalhar em período integral é o principal fator que leva as pessoas a almoçarem ou jantarem em restaurantes. O atraso com o trânsito e o tempo que se gasta na preparação da refeição também são os motivos para quem precisa arcar com alimentação fora de casa. 

A operadora de caixa de supermercados Maria Aparecida Souza, diz que nos últimos meses a refeição no restaurante onde costuma almoçar tem ficado mais cara e pesado no bolso. 

“Tem meses em que eu chego a pagar de R$ 300 a R$ 370 com alimentação, isso quando não peço um refrigerante”. Ela conta que, se pudesse almoçar em casa, esse dinheiro seria utilizado para outras coisas. “É um dinheiro que faz falta no orçamento. Por eu não ter tempo de almoçar em casa e depender do transporte público, preciso almoçar próximo do trabalho”, conta.  

Mesma realidade e “aperto” da vendedora de loja de eletrodoméstico Danielly Fernanda Costa, que gasta em R$ 390 por mês com alimentação. “Se eu pudesse levar comida de casa, além de mais saudável seria econômico”, diz. 

Danielly de vez em quando divide uma marmitex com amigas da loja para desapertar o orçamento. “Sai mais barato para todas, pela metade do preço, mas não é sempre que temos essa oportunidade pela diferença de horário”, explica. 

Para o presidente do Sindicato dos Empregados no Comércio de Bares e Restaurantes (Sindecombares) Sidnei da Silva, essa alteração de preço em restaurantes é reflexo da crise que o país enfrenta. Sidnei diz que assim como pesa no bolso do consumidor, os proprietários de restaurantes também têm seu “prejuízo”. 

“Eles precisam manter sua equipe, pagar energia, aluguel e investir na comodidade do cliente. O preço da carne hoje nos supermercados e açougues está um absurdo, assim como de verduras e legumes, por isso é quase impossível manter o preço do quilo no restaurante por muito tempo”, afirma. 

Sidnei completa dizendo que o ramo alimentício vem sofrendo com alta de juros e pontua que  “é preciso manter um equilíbrio para facilitar para todos”, especialmente com a tendência  de aumento nos valores. If you want to find your perfect match, then you can try signing up for a premium account on a reputable hookup dating site. Premium accounts provide users with more features and better services compared to regular memberships. A premium account gives you better protection from scams and safer chat room. It also sugarbabe moccasins also provides users with chat rooms that have higher quality of conversation.

Alimentação em shopping

Quem já trabalhou em shopping sabe bem como é a correria. A movimentação de clientes é intensa e pausa para o almoço é muito rápida. Porém, o local oferece uma grande variedade de opções para todos os gostos – e bolsos -, desde refeições mais completas, a rede de fast food com preços acessíveis. 

A reportagem foi até um shopping center da capital e pesquisou as opções mais pedidas entre os consumidores, principalmente aqueles que trabalham no estabelecimento e almoçam com frequência. O prato completo, com uma porção de arroz, feijão, carne e farofa custa a partir de R$ 14,90. Já uma macarronada é de R$ 16,90. E um combo nas redes de fast-food sai a partir de R$ 10.

Em todo País 

Fazer uma refeição completa fora de casa todos os dias, de segunda a sábado, pode custar até 90% de um salário mínimo, de acordo com um levantamento feito pelo Datafolha para a Associação das Empresas de Refeição e Alimentação Convênio para o Trabalhador (Assert).

Segundo a pesquisa Refeição Assert Preço Médio 2015, os brasileiros gastam atualmente, em média, R$ 27,36 para almoçar nas grandes cidades do país.O levantamento ainda aponta que, na comparação entre regiões, o Sudeste é onde o almoço completo custa mais caro: R$ 27,76. Em seguida estão Nordeste (R$ 26,98), Norte (R$26,11), Centro-Oeste (R$ 26,09) e Sul (R$25,70). Os valores consistem na média de preços de quatro diferentes opções para uma refeição completa: o prato feito, o prato executivo, a refeição à la carte e a comida a quilo (500g).

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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