Política

Aécio se vê no ‘mesmo projeto’ com Campos e Marina em 2015

 
Com várias citações ao adversário do PSB durante o discurso, Aécio disse acreditar que estará, a partir de 2015, com Campos e a ex-senadora Marina Silva (PSB) “no mesmo projeto de construção” de um novo Brasil.
 
“Eu não vejo como, a partir de 2015, não estarmos Eduardo, eu, Marina e tantos outros, no mesmo projeto de construção desse novo país. Um país sério, onde a ética e a eficiência possam caminhar juntas”, disse o tucano, no Fórum Lide.
 
Aécio criticou a gestão do PT no governo federal e elogiou a de Eduardo Campos no governo de Pernambuco. Segundo o tucano, tanto ele quanto o adversário do PSB são de uma “geração que acredita que o setor público não precisa ser ineficiente por ser público”.
 
“Campos deu demonstrações disso no seu governo. Nós demos demonstrações claras em Minas Gerais e, felizmente, temos outras experiências exitosas de governantes municipais e estaduais de outros partidos e em várias partes do Brasil. As nossas experiências, nos nossos governos, acho que são um passaporte seguro em relação àquilo que realmente pode ser feito”, disse.
 
O tucano também citou Eduardo Campos ao falar sobre os esforços necessários para melhorar a educação no Brasil e estimular o a eficiência da gestão pública.
 
“O Eduardo [Campos] fez um esforço enorme da educação em tempo integral no seu estado. É na educação e para a educação, que estarão voltados os nossos principais esforços”, disse Aécio, destacando que, em Minas Gerais, incentivou o ingresso e alfabetização das crianças nas escolas públicas aos seis anos de idade e não sete.
 
Já o pré-candidato do PSB afirmou, ao proferir palestra no fórum, que é preciso superar a "velha política" para que o país volte a crescer.
 
Eduardo Campos disse que, nos últimos 25 anos, o Brasil se democratizou e quebrou o ciclo inflacionário, mas, segundo ele, os progressos na educação e na redução da carga tributária dependem de uma "nova agenda".
 
Para ele, é preciso "juntar os bons" a fim de se mudar o país. "Agora ficou por ser feito o que é mais difícil. É muito complexo fazer ensino de qualidade, sistema de saúde de qualidade, segurança pública. […] Reforma tributária. Isso a gente não faz se não for buscar quem for capaz. É hora de o Brasil juntar os bons, os que tem capacidade, os que aprenderam a fazer."
 
G1
 

Redação

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