“Se acham que o João Emanuel tem que ser condenado tudo bem, mas façam tudo certo. A prova central da investigação da Câmara é o CD com as imagens, e isso, eles ainda não nos mandaram”, contou o advogado em entrevista coletiva concedida em seu escritório, na tarde dessa quarta-feira (19).
Outro ponto questionado por Eduardo Mahon é a falta de especificação da acusação contra João Emanuel por parte da Comissão. Definição que de acordo com ele, não consta nos documentos da investigação enviados pelos vereadores.
“Por isso, acredito que vão restituir o prazo, porque eu preciso da copia completado processo da Comissão de Ética. De qualquer forma eu já tenho seis linhas de defesa programadas”, confidenciou.
Além disso, as reuniões dos componentes da Comissão de Ética da Câmara de Cuiabá, com Ministério Público do Estado, a ONG Moral e a Ordem de Advogados do Brasil em Mato Grosso, podem ser consideradas como produção de provas contra João Emanuel e ausência de Eduardo Mahon nelas, portanto, seria é ilegal.
Fato que o advogado ironiza “Pra defesa isso é ótimo, essas mega operações e o trabalho da Câmara que serão anulados é desperdício do dinheiro público”.
Filmagem
“Ilícita, ilegítima e imprestável juridicamente”, assim foi considerada por Eduardo Mahon, as imagens que mostram supostas negociações do social democrata para desviar recursos do Legislativo cuiabano.
O advogado atacou a filmagem, afirmando que ela foi produzida por um servidor em horário de serviço, que colocou uma escuta na suposta vítima de João Emanuel, sendo que a parte que apresentaram ao MP não apresenta cortes, mas o começo ou fim do vídeo ainda não apareceram.
E relatou que depois da produção, alguém da prefeitura entregou esse vídeo ao Procurador Paulo Prado e “para mascarar, fizeram uma denuncia anônima e o Paulo Prado começou uma investigação com um oficio”.