Um adolescente de 17 anos foi apreendido em flagrante pela Polícia Civil nesta segunda-feira (10), no município de Santa Terezinha (1.160 km de Cuiabá-MT), suspeito de matar uma mulher. A vítima foi esfaqueada e brutalmente violentada com socos e pedradas. O crime teria sido motivado por dívida de drogas.
As investigações do caso iniciaram por volta de na manhã de ontem, quando a vítima, identificada como Deusani Francisco de Souza, foi encontrada morta com diversos ferimentos pelo corpo e sinais de violência sexual em frente a uma casa abandonada. Segundo os peritos, a mulher teve traumatismo craniano devido às agressões sofridas.
Imediatamente após a verificação dos fatos, os investigadores realizaram diligências para identificar autor do crime, seguindo todo o percurso realizado pela vítima na noite anterior. Durante os trabalhos, testemunhas relataram que a Deusani estava com o adolescente, sendo, inclusive, vista abraçada com o menor.
Diante das informações obtidas, os policiais foram até a residência do suspeito, que fica próximo ao local do homicídio. Ao ser questionado, o jovem confessou os fatos, respondendo friamente que era o responsável pela morte da vítima. Segundo o adolescente, ambos tiveram um desentendimento e a mulher teria dito que chamaria a polícia.
De acordo com os agentes, o rapaz, que já possui diversos antecedentes criminais, não demonstrou nenhum arrependimento pelo assassinato.
O menor foi conduzido para a delegacia, onde foi autuado por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado por motivo fútil e pelo meio cruel. Segundo o delegado João Paulo Firpo Fontes, as investigações continuam para verificar se além do homicídio, o suspeito também abusou sexualmente da vítima.
“A princípio, ele foi autuado pelo homicídio qualificado, mas também poderá responder por estupro. Ele confessou que manteve relações sexuais com a vítima antes de matá-la, alegando que ela disse que pagaria a dívida com favores sexuais, porém, somente após a perícia será possível saber se o ato foi consentido ou não”, explicou o delegado.