Motorista do Uber contradiz adolescente em seu depoimento a polícia. L.G.M., 15 anos, mobilizou a Polícia Militar e Civil de Cuiabá, após a sua família comunicar o seu desaparecimento e informar que a garota teria sido agredida por um motorista do aplicativo Uber na tarde de quarta-feira (14).
O desaparecimento da adolescente foi percebido às 11h30min, quando a garota deixou o colégio particular onde estuda com uma amiga, e não foi vista mais. Durante o período da tarde vários factoides foram espalhados pelos aplicativos de conversas pelo celular, onde dava conta que a garota teria sido dopada e agredida por um motorista de aplicativo Uber.
O pai da adolescente chegou a ir à Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) comunicar o desaparecimento da garota, o que mobilizou policiais civis e militares para conseguir localizar a jovem.
Ao longo do dia outras informações foram aparecendo como uma conversa em que a jovem aparentemente pretendia simular o desaparecimento e não retornar mais a sua residência e quando questionada sobre o porquê de não retornar para a casa ela não quis explicar a amiga.
Os pais, familiares, amigos e polícias continuaram as buscas atrás da adolescente e chegou-se até se falar que ela estaria bastante ferida e com fratura na perna. O suposto motorista do aplicativo que fez a corrida com a adolescente também explicou a polícia que quando deixou a menina onde ela havia pedido, disse a ela para procurar ajuda, já que ela já apresentava alguns arranhões pelo corpo quando entrou no veículo.
Com medo de ser alvo de represália ou ataque o motorista procurou a PM para falar do ocorrido. Em áudio com o condutor do veículo a polícia relata que antes da chegada do apoio a garota quebrou o celular.
Por volta das 19h a garota, que mora em Várzea Grande (Região metropolitana de Cuiabá-MT), foi encontrada pelo seu pai, próximo a um shopping de Cuiabá, na região do Coxipó. A adolescente foi encaminhada pelo pai para um hospital particular onde realizou uma bateria de exames e nada de irregular foi diagnosticado nos primeiros exames, nem uso de drogas ou bebidas.
A garota ficou internada até ser liberada, onde retornou para casa com a família. Nas redes sociais, a garota ao aparecer, pessoas se revoltaram com a atitude da adolescente e começaram a comentar com palavras de baixo calão em seu perfil.
A Polícia Civil ainda continua investigando o que pode ter acontecido com a adolescente e a delegada Sílvia Virgínia Biagi Ferrari, preside o inquérito.
Casos recorrentes:
Em dezembro de 2017 a Polícia Federal em Mato Grosso investiga o caso da jovem Juliana Cruz, supostamente desaparecida após viagem de férias, em novembro, para a Síria. Segundo informações repassadas pela família à PF, a viagem duraria dois dias, mas a garota desapareceu sem dar notícias.
Após buscas descobriu-se que a jovem estava detida na Síria após uma aventura amorosa para conhecer um militante da Síria.
Em janeiro, a jovem Maria Luisa Lotuffo Levy, 19, fugiu de sua residência localizada no bairro Santa Rosa em Cuiabá (MT) sem deixar pistas. Os pais da garota registraram um boletim de ocorrências mobilizando as polícias.
A jovem foi localizada dois dias depois já na cidade de Itiquira onde jantavam com um jovem que informou que estava dando carona a pedido de Maria Luisa que relatou que fugiria de casa para São Paulo, pois era agredida pelos pais.
Uma garota de 12 anos que estava dada como desaparecida desde o dia 12 deste mês, foi encontrada pela Polícia Militar na noite desta quarta-feira (14) na companhia de um jovem de 23 anos.
Inicialmente a adolescente disse que teria sido abusada por uma terceira pessoa, mas na delegacia confessou que os dois dias permaneceu na casa do jovem onde trocaram carícias e beijos.
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