Hoje a obra já está custando R$ 537,7 milhões aos cofres públicos, R$ 200 milhões a mais, recursos bancados integralmente pelo Governo do Estado.
O primeiro termo aditivo ao contrato 009/2010 com o Consórcio Santa Bárbara – Mendes Júnior ocorreu em 25 de janeiro de 2011. Na oportunidade houve alteração em duas cláusulas do contrato para justificar o aumento do valor da obra. Num deles foram suprimidos R$ 2,3 milhões que seriam para aquisição de “estacas tipo raiz”. E no outro aparece a substituição deste tipo de estaca pela “tipo hélice contínua” ao custo de R$ 14 milhões. Portanto, o aditivo ficou em R$ 12 milhões, elevando o valor total da Arena Pantanal de R$ 342 milhões para R$ 354 milhões.
A então Agência Estadual de Execução dos Projetos da Copa do Pantanal (Agecopa), no entanto, não justificou por que decidiu trocar os tipos de estacas quando a obra já estava em andamento, o que levou à necessidade de novos gastos não previstos na planilha de custos. Ainda sob a Agecopa, cujo titular era Éder Moraes, o contrato 009/2010 recebeu mais um aditivo, desta vez no valor de R$ 33,5 milhões.
Quando a gestão das obras para o Mundial foi transferida para a nova pasta, a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), o valor da obra da Arena Pantanal sofre uma redução de R$ 15,8 milhões e que seria para expurgar a aplicação do PIS/Cofins da taxa do BDI e do ICMS e IPI.
No entanto, em julho de 2012 o contrato sofreu um superaditivo no valor de R$ 60,6 milhões. A esta altura o valor total da obra passou para R$ 432 milhões. E em março de 2013, a Secopa pediu mais um aditivo para contratar serviços de tecnologia da informação (Consórcio CLE) e cujo custo ficou em R$ 98.193.406,00. Hoje a obra da Arena Pantanal já chega à casa de R$ 550 milhões.