Política

Acusados de participarem de ‘lava-jatinho’, Nininho e Romoaldo rebatem Leitão

O deputado estadual Ondanir Bortolini, conhecido como Nininho (PSD), se defendeu nesta sexta-feira (8) das acusações que recebeu sobre sua participação no “lava-jatinho” de Mato Grosso. A denúncia, feita pelo ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), apontou que o parlamentar integra um suposto esquema de compra de apoio político.

Segundo Nilson, Nininho utiliza de sua influência política para conseguir obras para as suas empreiteiras. Além disso, ele afirmou que o deputado abusa de poder econômico para realizar compra de votos no grupo político do PSD.

Nininho tentou aliviar a denúncia, dizendo que não passam de acusações vazias e que também buscará os seus direitos pela Lei de Abuso de Autoridade. Ele também negou ter participado de financiamento de campanhas.

“Vou buscar o meu direito, porque hoje existe uma lei de abuso de poder que nós temos que largar de sermos covardes como políticos e buscar o nosso direito, porque isso está chegando a um extremo que as pessoas de bem, que se não tiver pulso, desiste da política”, disse.

O parlamentar também disse estar surpreso com a denúncia, já que ficou sabendo pela imprensa. Ele ainda aproveitou para atacar Leitão, afirmando que se surpreendeu com um político de carreira no estado fazendo tais acusações.

“Eu acho que perderam seu espaço politicamente e ai acha que acusando alguém como financiador de campanha, que houve dinheiro, que seria motivo da derrota, mas o motivo da derrota é que ele foi muito mal votado na eleição em 2018 e isso comprovou agora novamente que a sociedade o rejeitou nas urnas”, alfinetou.

Outro político, também citado por Leitão, respondeu sobre as acusações. O deputado estadual Romoaldo Júnior (MDB) negou que participa de um suposto conluio com o senador Carlos Fávaro (PSD), de compras de votos durante eleição suplementar ao Senado de 2020.

Também na mesma linha de Nininho, Romoaldo definiu a denúncia de Leitão como “chororô tucano”, pois não aceitou a derrota nas urnas. “Isso é chororô” de quem perdeu a eleição. O processo já está arquivado, a PF fez investigação e não encontrou nada. Quem perdeu, perdeu… Não precisa chorar e denunciar companheiros. É democracia, o povo que escolhe.

Sempre fui amigo e companheiro do Nilson Leitão – estou decepcionado pela a atitude dele. Eleição a gente ganha no voto e não no tapetão”, diz o deputado.

Redação

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Reportagens realizada pelos colaboradores, em conjunto, ou com assessorias de imprensa.

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