O crime ocorreu em 5 de agosto de 2011, por volta das 21h30, no estabelecimento conhecido como ‘Pista de Laço’, no município. Wanderlei é acusado de ser o mandante do homicídio, praticado por motivo torpe e sem dar chance de defesa para a vítima. Já Vanildo dos Santos é acusado de coação de testemunhas e de ter colaborado para a fuga de Wanderlei após o crime. Luizão foi morto com seis tiros à queima-roupa disparados por uma arma calibre ponto 380, quando estava um pouco afastado da multidão, provavelmente de saída do local.
Conforme a denúncia do MP, Wanderlei mandou matar Luizão porque este adquiriu, em leilão realizado pela Justiça Federal de Fortaleza (CE), um imóvel comercial denominado “Canaã Choperia”, situado na avenida Brasil, 71, em Nova Canaã do Norte. A aquisição do imóvel se deu por meio ilícito, ou seja, foi comprado com o dinheiro do assalto ao Banco Central de Fortaleza, processo do qual Wanderlei Almeida é réu.
O prefeito Luizão já vinha sendo ameaçado pelo réu bem antes do crime. Em 6 de abril de 2010, o prefeito ofereceu representação contra Wanderlei Almeida alegando ter sido ameaçado ao tentar negociar o imóvel, que seria transferido para José Elizeu Gaspar. Diante das ameaças, a negociação não se concluiu. Na representação a vítima contou à polícia que ficou sabendo, por terceiros, que Wanderlei dizia “não vou entregar o prédio, é matar ou morrer”.
Ainda de acordo com a denúncia do MP, Wanderlei contratou uma terceira pessoa para cometer o crime, que ainda não foi identificada. Segundo testemunhas, essa pessoa se aproximou de Antônio César e perguntou se ele era o prefeito Luizão. Ao receber a resposta afirmativa, efetuou os disparos e fugiu do local.
Três dias após o crime, Wanderlei saiu de Nova Canaã do Norte com o auxílio de Vanildo dos Santos e foi para Sinop. Dali seguiu para São Paulo, onde foi preso na cidade de Diadema. Atualmente ele está detido no Presídio de Ferrugem, em Sinop.
Da Assessoria