Foto: Marcus Vaillant
O servidor público estadual e candidato ao Senado por Mato Grosso, Gilberto Lopes Filho (PSOL) foi acusado da prática de nepotismo durante o debate entre os postulantes à vaga de senador, realizado nesta segunda-feira (22), pela TV Record.
Em dado momento, o candidato Rui Prado questionou o socialista sobre a prática de nepotismo na política. Gilberto Lopes Filho, em sua resposta, disse que esta é uma conduta reprovável na administração pública.
Rui Prado utilizou sua réplica para indagar o adversário quais os motivos então, o levaram a colocar o pai, Gilberto Lopes (PSOL), para compor sua chapa como segundo suplente.
“O senhor pertence ao PSOL, um partido com histórico de respeito à ética e a moral. Então porque escolher seu pai como segundo suplente”, perguntou o social democrata.
O candidato do PSOL, por sua vez, alegou que seu pai pertence à classe trabalhadora e nada mais é, que um representante do povo. O candidato disse ainda que juntos, eles farão mais de 500 mil votos nas eleições e serão eleitos para o Senado de Mato Grosso.
Ao final do debate ele ainda afirmou aos jornalistas que “meu pai é um trabalhador, que recebe um salário de R$ 700 por mês, ele não vai influenciar em decisões. Agora aqueles financiadores de campanha que tem mais de R$ 50 milhões, com certeza vão influenciar no mandato de outros parlamentares”, alegou.
‘Candidatos milionários’
E por falar em milhões, este foi o assunto ‘preferido’ de Gilberto Filho durante o debate realizado na manhã de hoje. Por diversas vezes, ele classificou seus adversários como ‘candidatos milionários’ e ainda afirmou que eles protagonizam uma disputa para ver quem é o mais desonesto.
“Temos aqui três candidaturas milionárias, que compram votos para atender seus próprios interesses”, disparou ele.
Por conta das acusações feitas pelo candidato do PSOL, cada um de seus adversários, Rui Prado (PSD), Rogério Salles (PSDB) e Wellington Fagundes (PR), tiveram um minuto de direito de resposta.